A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em seu Campus Central, em Mossoró, vai oferecer um curso sobre o golpe de 2016, destacando aspectos jurídicos históricos e midiáticos em suas disciplinas, assim como fez a Universidade de Brasília (UNB) e em seguido o ministro da Educação da gestão Michel Temer ter se manisfestado contra.
A informação e do advogado Olavo Hamilton, que é professor do Curso de Direito da UERN, em Mossoró-RN. Ele destaca que o curso será ofertado na modalidade extensão, pelos professores Humberto Fernandes, Olavo Hamilton, Lindercy Lins, Leonardo Rolim e Esdras Marchezan.
“Tão logo encerre-se a greve dos docentes e técnicos-administrativos da UURN, um grupo de professores dos cursos de Direito, Comunicação Social e História vão ofertar o curso "Golpe de 2016: aspectos jurídicos, históricos e midiáticos", na linha das disciplinas que passaram a ser criadas em algumas universidades após ação do Ministério da Educação contra projeto apresentado por docente da Universidade de Brasília (UnB)”, destaca Olavo.
O curso também contará com a participação do jornalista e doutorando na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), William Robson Cordeiro, na condição de convidado. William foi editor do Jornal Gazeta do Oeste e depois do Jornal de Fato por muitos anos.
O curso será aberto à comunidade geral e contará com uma carga horária de 24h. Mais detalhes sobre o curso e inscrições serão repassados pelos professores a comunidade em geral quando ocorrer a retomada das atividades acadêmicas na Instituição.
Após a notícia ter sido divulgada nas redes sociais, várias profissionais já expressaram interesse em se inscrever no curso. A Advogada Carolina Rosado foi uma das primeiras. A vereadora Isolda Dantas, também. Elas escreveram que será um prazer enorme voltar a UERN.
O escritor Caio César Muniz e Christina Martins também expressaram interesse em participar do curso. O advogado Sousa Junior sugeriu: que, "entre as matérias de história, se faça um registro fotográfico das caras daqueles que à época defendiam o golpe, e depois desse tempo como estão se sentindo".