18 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:17
MOSSORÓ
Da redação
12/03/2018 09:11
Atualizado
14/12/2018 08:19

Estudante escreve TCC sobre a criação de memes relacionada ao direito de imagem

A pesquisa “Disseminação Virtual e Direito de Imagem: um estudo sobre o uso de memes na internet” foi o objeto para a construção do Trabalho de Conclusão do Curso do jovem, apresentado na última semana.
Assecom Ufersa

Numa era onde tudo converge para as redes sociais, a população se vê diante de uma avalanche de informações em forma de critica, sátiras e ironias. As redes sociais trouxeram novos comportamentos como as selfies e também quadros de humor chamados de memes.

Foi pensando nessa onda que o estudante do curso de Direito da Ufersa, Bruno Felipe Barboza de Paiva, resolveu pesquisar os limites dos memes com sua disseminação virtual relacionado com o direito de imagem.

A pesquisa “Disseminação Virtual e Direito de Imagem: um estudo sobre o uso de memes na internet” foi o objeto para a construção do Trabalho de Conclusão do Curso do jovem, apresentado na última semana.

O estudante analisou as consequências jurídicas da disseminação de memes na Internet dentro de uma natureza qualitativa e explicativa, com coleta de dados via análise bibliográfica e pesquisa de campo por meio da realização de um questionário junto aos alunos do curso de Direito da Ufersa.

Os resultados apresentados na pesquisa demonstram que, apesar do conhecimento dos alunos quanto à possibilidade de atingir a imagem das pessoas veiculadas por meio dos memes e concordarem com a responsabilização de quem faz uso dos mesmos, os estudantes, em sua maioria, permanecem com a utilização.

O estudante observou que o uso dos memes pode atingir a imagem das pessoas que servem de impulso para sua veiculação, sendo o uso passível de responsabilização cível, mas tudo isso é deixado em segundo plano quando analisada a necessidade moderna de fazer parte do meio, seja ele real ou virtual. Segundo ele, os memes, como fontes de propagação de pensamentos, acabam tendo sua aplicação cada vez mais intensa e sem qualquer preocupação com a situação que veiculam.

Bruno foi orientado pelo professor Rafael Lamera Giesta Cabral e contou com os professores José Albenes Bezerra Júnior e Ulisses Levy Silvério dos Reis na banca de defesa. No final, o trabalho do jovem ganhou nota 10 da banca.

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