Cerca de 350 crianças seguem sem aulas por conta da falta de estrutura da Unidade de Educação Infantil Maria Caldas, no bairro Sumaré, zona leste de Mossoró. Nesta terça-feira,13, os vereadores Petras Vinícius e Isolda Dantas visitaram à unidade e conversaram com dezenas de pais.
Na Câmara Municipal, o vereador Rondinelle Carlos também falou sobre o assunto e cobrou uma resolução por parte da Prefeitura de Mossoró. “É um drama vivido pelos estudantes do município. Já estamos no dia 13 de março e algumas escolas não iniciaram as aulas. Vamos acompanhar a situação dessas escolas e continuar cobrando à Prefeitura, para que estes alunos tenham o direito à educação assegurado”, reforçou Rondinelli.
O vereador Alex Moacir (MDB), líder da situação, assegurou que os alunos não serão prejudicados com o atraso no início das aulas e que as questões estão sendo resolvidas para o início do ano letivo.
“Todos os problemas burocráticos que envolvem reforma e compra de material demandam tempo, mas estão sendo resolvidos. Os alunos terão calendário especial para a reposição dessas aulas”, assegurou.
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O caso
Os pais reclamam que a creche está em péssimas condições. O teto está comprometido e uma parte do forro desabou. Foi iniciada uma reforma, mas está paralisada. Eles também relatam que há outros problemas como canos, falta de limpeza e de gás para cozinhar a merenda.
O problema foi denunciado pelo MOSSORÓ HOJE em reportagem publicada na semana passada. No entanto, os alunos seguem sem aulas e sem expectativa para o início do ano letivo.
No dia 9 de março, a reportagem encaminhou questionamentos sobre a situação da creche à Prefeitura de Mossoró, mas não obteve resposta até então.
Essa não é a primeira vez que a creche passa por problemas. No ano passado, os alunos ficaram sem aulas porque o dono do imóvel trancou os portões em protesto pela falta de pagamento do aluguel por parte da Prefeitura de Mossoró.
Outra escola municipal também apresenta problemas que impediram o início do ano letivo. Os alunos da Escola Municipal Genildo Miranda, localizada no Sítio Lajedo, também não iniciaram as aulas em 2018.
O prédio apresenta infiltrações, as paredes dão choque, entre outros problemas. Na época (21 de fevereiro), o vereador Genilson Alves visitou à escola junto a outros vereadores e conversou com os pais. Em seguida, houve uma reunião dos vereadores com representantes da Prefeitura. O órgão deu prazo de 15 dias para resolver o problema, mas até então, não foi resolvido.