Durante toda a tarde desta quinta-feira, 22, vários veículos de comunicação tentaram de tudo que foi jeito conseguir imagens que retratasse a prisão do ex deputado federal e médico Laíre Rosado Filho, de 72 anos, entretanto, ninguém conseguiu sucesso.
Entretanto, no final da tarde desta quinta, a fotografia de Laire Rosado Filho (
acima), sendo fichado no Sistema Prisional do Rio Grande do Norte, enquadrado nos artigos 288 e 317, vazou nas redes sociais e, em questão de minutos, já estava em todos os grupos de WhatsApp.
Veja
DETALHES da prisão de Laire Rosado Filho.
Na fotografia vazada, Laire Rosado Filho, que é médico, aparece sem camisa, encostado numa régua, com números especificando a altura, usada para identificar oficialmente os presos que ingressam no regime prisional do Rio Grande do Norte.
Após ter sido preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA - BH), onde estava dando plantão como médico, Laire Rosado Filho foi levado para a sede da Polícia Federal e de lá conduzido para fazer exames de corpo delito, no ITEP, e, em seguida, para a Cadeia Pública de Mossoró-RN.
A Policia Federal informou que cumpriu ordem de prisão expedida pela Justiça Federal do Estado de Mato Grosso e que Laíre Rosado estava condenado a 11 anos e 2 meses de prisão por ferir a Legislação Penal Brasileira nos artigos 288 e 317.
O MOSSORÓ HOJE confirmou que realmente se trata do processo que teve origem na Operação Sanguessuga, da Policia Federal, de 2005. Deste processo, restou denúncia do Ministério Publico Federal em 2006. Este processo correu na Justiça Federal de Mato Grosso até 2014, quando restou julgado.
Os réus foram condenados. Laíre Rosado Filho pegou 10 anos de prisão. Recorreu e o próprio juíz reduziu a pena para 9 anos e 6 meses de prisão. Ele recorreu de novo e no Tribunal Regional Federal, da Primeira Região, ele perdeu. Deste moto, a sentença de primeira instância foi mantida.
Considerado decisão posterior do Supremo Tribunal Federal, a Justiça Federal de Mato Grosso determinou que Laírre Rosado Filho começasse a cumpri a prisão, para qual foi condenado por dezenas de milhões de reais do Governo Federal, que deveriam ser aplicados em saúde pública.