26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
Da redação
24/03/2018 05:02
Atualizado
14/12/2018 10:03

Alagoano de 18 anos é encontrado morto com tiro de doze na cabeça em Mossoró - RN

Vítima, que estava vigiando ruas do bairro Belo Horizontem em Mossoró havia 3 meses, estava caído ao lado da moto que trabalhava numa estrada de barro de acesso a Fazenda São Geraldo, na zona sul do município
A Polícia Militar foi acionada no início da manhã deste sábado, dia 24 de março, para checar informações de que um cidadão havia sido executado, numa estrada de acesso a zona rural de Mossoro (Sítio São Geraldo), na região do bairro Bom Jesus, zona sul do municipio.

No local, os policiais encontraram um corpo com a cabeça estourada com tiro de doze. Após as primeiras diligências, o delegado Roberto Moura, do Plantão da Polícia Civil, junto com policiais militares e o agente civil Wilson Filho, acionaram o ITEP para periciar o local (não tem casas perto) e remover o corpo.

A vítima estava vestindo calça jens, camiseta e bota/coturno. Por cima da camiseta a vítima havia uma jaqueta que habitualmente são usadas por vigilantes de rua. Não havia documentos. O corpo estava ao lado de uma moto Yamaha, preta, com placas licenciadas para Mossoró-RN.

A reportagem do MOSSORÓ HOJE conseguiu descobriu a identificação da vítima no ITEP, com colegas de trabalho dele. Trata-se do vigia de rua Claudio Danilo Tavares, de 18 anos, natural de Alagoas, que estava trabalhando em Mossoró, vigiando ruas do Bairro Belo Horizonte, havia mais ou menos 3 meses.

Os outros vigilantes de rua da mesma empresa que Claudio Tavares trabalhava contaram que sentiram falta dele por volta de meia noite, mesmo horário que o perito Jader Viana, considerando a rigidez cadavérica, acredita que a vítima tenha sido assassinada.

Os colegas de trabalho ficaram sabendo do ocorrido por volta das 8h30. Primeiro estiveram no ITEP, para reconhecer o corpo. Em seguida buscaram em casa a Carteira de Trabalho da vítima e levaram para fazer o Bolentim de Ocorrência e solicitação de exame cadavérico, na Delegacia de Plantão.

Uma das hipóteses é que a vítima tenha sido levada pelos assassinos para executa-lo no local que o corpo foi encontrado. No local havia capsulas de espingarda calibre 12.

Como o corpo só pode ser liberado com a presença de um familiar, os colegas de trabalho de Claudio Tavares foram para o Estado de Alagoas, buscar a mãe ou a irmã, para, ao retornar a Mossoró, conseguir a liberação do corpo para velório e sepultamento.

Os dados levantados pelos policiais civis de plantão e também pelos policiais militares que primeiro chegaram ao local em que se encontrava o corpo serão enviados para a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa, de Mossoró, aonde será instaurado inquérito policial.
 

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