28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:09
POLÍCIA
Da redação
18/04/2018 13:28
Atualizado
13/12/2018 11:48

Juri condena mototaxista por homicídio ocorrido em 2011 no bairro Aeroporto II

Réu Claudio Morais não compareceu ao julgamento e teve a prisão preventiva decretada após ter sido condenado a 12 anos de prisão inicialmente em regime fechado
O mototaxista Claudio da Silva Morais, de 27 anos, foi condenado pela sociedade mossoroense a 12 anos de prisão pelo assassinato de Maksuel Magdiano da Silveira Silva, crime este ocorrido no dia 9 de junho de 2011, na Rua Manoel J. Filho, no bairro Aeroporto II, Mossoró-RN.

Por ter sido julgado por um colegiado, Claudio Morais deveria ter saído do Fórum Municipal preso para cumpri a pena, inicialmente em regime fechado, entretanto, ele não compareceu ao julgamento. Diante deste fato, ao concluir a sentença, teve a prisão preventiva decretada.

O júri teve na presidência o juíz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A acusação no plenário foi do promotor de Justiça Ítalo Moreira Martins, que pediu a condenação do réu por homicidio qualificado. Defensoria Pública fez defesa do réu, tentando ponderar a punição.

O defensor público Diego Melo da Fonseca pediu a absolvição do réu Claudio Morais, alegando que não havia provas suficientes que afirmando com certeza que havia sido réu mesmo que havia atirado na vítima Maksuel Magdiano.

Citou o que Claudio Morais negou o crime e teria atribuído a autoria dos disparos que matou a vítima ao adolescente. Este adolescente, conforme consta no processo, foi assassinado. 

O defensor público insistiu na tese de negativa de autoria, dizendo, inclusive, que as testemunhas entraram em contradição. Mas nesta caso, o promotor de Justiça Italo Moreira Martins explicou que as contradições realmente existiram, só que em função do medo do réu.

Os trabalhos tiveram início às 8h30.

O crime narrado pelo MPRN



No julgamento, o primeiro a falar foi o promotor de Justiça Italo Moreira Martins, que pediu aos sete membros do Conselho de Sentença a condenação do réu por homicidio qualificado, considerando as circunstâncias narrada na denúncia.

O réu, em seu depoimento na policia e na Justiça, negou que tivesse praticado o crime. Diz que quem matou foi o então adolescente Caio Cézar Pereira da Costa (já falecido - assassinado), que estava com ele no mesmo local.

Outra questão que chama atenção no processo, é que durante a instrução processual, os familiares da vítima demonstraram que estão assustados, com medo de falar no porcesso, o que só aconteceu, de forma tímida, depois que o promotor de Justiça cobrou mais firmeza.

Notas

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