28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:59
MOSSORÓ
Da redação
19/04/2018 15:11
Atualizado
13/12/2018 17:17

Prefeitura de Mossoró não explica por que não pagou as cirurgias com os R$ 3,1 milhões que recebeu

Apesar de suspender cirurgias de dezenas de pacientes, Prefeitura de Mossoró informa: "A Secretaria de Saúde tranquiliza os mossoroenses e ratifica que nenhum usuário será prejudicado"

A Prefeitura Municipal de Mossoró, por meio da Secretaria de Saúde, informa, através de sua assessoria de imprensa, que realizará novo contrato nesta sexta-feira (20) com os hospitais Wilson Rosado, Hospital Maternidade Almeida Castro, e Liga Mossoroense de Estudos e Combate ao Câncer para realização de cirurgias eletivas de média e alta complexidade. Em contato com os hospitais, o MOSSORÓ HOJE informou que está ainda discutindo os termos.

Ainda através de sua assessoria de imprensa, a Prefeitura de Mossoro esclarece que as consultas continuam ocorrendo normalmente, mas não explicou porque não tratou da celebração dos contratos antes dos contratos emergenciais terminarem no dia 14 de abril, causando um enorme estrago na vida de 30 pessoas que estão internados no Hospital Regional Tarcísio Maia e centenas que estão em casa aguardando cirurgia eletiva.

A Prefeitura de Mossoró, também não explicou, através de sua assessoria, os motivos pelos quais não pagou pelas cirurgias realizadas nos hospitais Almeida Castro, Liga do Câncer e no Hospital Wilson Rosado, nos meses de novembro e dezembro, de 2017, e janeiro de 2018, período que receber R$ 3,1 milhões do Governo do Estado, para custear as cirurgias eletivas não só da população de Mossoró, mas do oeste do RN.

A Assessoria de Comunicação ressalta que o contrato anteriormente celebrado junto aos hospitais era emergencial, com validade de 180 dias, firmado no dia 16 de outubro de 2017. De acordo com questões legais, é vedada a prorrogação de todo e qualquer tipo de contrato emergencial. Entrentanto, a assessoria não informa os motivos pelos quais a Secretaria Municipal de Saúde não fez novos contratos antes de encerrar o emergencial.

A Prefeitura de Mossoró, também através de sua Assessoria, diz que está tomando as devidas providências para dar sequência em um novo processo. “Desde segunda-feira todo o processo foi tramitado pela Secretaria de Saúde. Nós já tivemos reunião com os três diretores dos hospitais Wilson Rosado, APAMIM e LIGA.”, explicou Benjamin Bento, responsável direto pelo caos que se instalou dentro do Hospital Regional Tarcísio Maia devido o cancelamento de dezenas de cirurgias.

"A Secretaria de Saúde tranquiliza os mossoroenses e ratifica que nenhum usuário será prejudicado", neste trecho, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Mossoró deve ter si equivocado, pois já são mais de 30 pacientes que estão no HRTM também que já deveriam ter feito suas cirurgias eletivas e centenas que estão em casa. Inclusive, três pacientes do HRTM, chegaram a serem transferidos para o Hospital Wilson Rosado e depois levado de volta para o HRTM. 

"Durante os meses de contrato emergencial 1.250 cirurgias eletivas foram realizadas. Dessas, 722 pelo Hospital Wilson Rosado, 391 pela LIGA e 137 no Hospital Maternidade Almeida Castro". O número de cirurgias realizadas em cinco meses é bem inferior ao número que prometeu realizar no mes de novembro de 2017, quando informou que seriam feitas pelo menos 400 cirurgias por mês, em Mossoró.

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