28 MAR 2024 | ATUALIZADO 12:21
POLÍTICA
Da redação
09/05/2018 07:59
Atualizado
13/12/2018 13:02

Relator livra Rosalba Ciarlini do processo da Operação Sinal Fechado

Assista vídeo onde o delator detalha como funcionava o esquema de propina para implantar a inspeção veicular no RN; José Agripino pediu R$ 5 milhões em propina
Josemário Alves
O relator do processo da Operação Sinal Fechado, no Supremo Tribunal Federal, não acolheu a denúncia do Ministério Público Federal contra a ex-governadora e atual prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini, do PP. O mesmo não aconteceu com José Agripino, do DEM.

Na época da Operação Sinal Fechado, em novembro de 2011, Rosalba Ciarlini estava no partido de José Agripino. Na ocasião foram encontrados ex-governadores e a então governadora Rosalba Ciarlini por fraudes e recebimento de propina.

O processo contra José Agripino chegou a ser arquivado, porém George Olímpio fez delação premiada e disse que o  senador havia cobrado R$ 5 milhões para manter a inspeção veicular nos veículos do Rio Grande do Norte e que ele pagou R$ 1 milhão em 4 parcelas.

Com esta declaração (assista abaixo), o nome do senador retornou ao processo e incluiu o da então governadora Rosalba Ciarlini no caso. Pois no valor constava também que o esquema de corrupção do governo Wilma de Faria continuasse no governo Rosalba.



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Como funcionava o esquema fraudulento descoberto na Operação Sinal Fechado.

Apesar da delação e a documentação, o ministro relator Ricardo Lewandowski entendeu que Rosalba Ciarlini não estava envolvida e a excluiu da denúncia. A segunda turma do STF, composta por Edson Fachin, Celso de Melo, Dias Toffoli e Gilmar Mendes seguiram o relator.

A defesa de Rosalba foi feita pelo advogado Paulo de Tarso Fernandes. Já com relação a José Agripino, os ministros estavam julgando-o, quando o ministro Gilmar Mendes pediu vistas ao processo e barrou o julgamento. Prometeu dá seu voto no dia 22 próximo.

O ministro Ricardo Lewandowski alertou que se a denúncia da Procuradoria Geral da República não for aceita pelo STF até junho, o caso prescreve e os criminosos ficam impunes.  Porém, sendo aceita, recomeça a contagem para prescrição dos crimes.

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