29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
Da redação
09/05/2018 12:06
Atualizado
14/12/2018 08:52

Saúde firma parceria para coleta de pneus usados e combate ao aedes na região de Mossoró

O recolhimento periódico dos pneus é feito pela empresa Mizu Cimentos, que cede containers para a coleta aos municípios interessados e dá ao material a destinação correta.
Ilustração
Municípios que formam a II Unidade Regional de Saúde (Ursap), com sede em Mossoró, estão firmando parceria com a iniciativa privada para a instalação de container coletor de pneus usados. O objetivo é evitar a proliferação do aedes aegyti. 

No Brasil, o gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos ainda é um dos grandes desafios enfrentados pelos municípios devido aos aspectos sanitários, ambientais e econômicos envolvidos.

Por não disporem de locais para o armazenamento dos pneus inservíveis, a parceria foi firmada com a empresa Mizu Cimentos, sediada na zona rural de Baraúna. Dos 26 municípios da II Ursap, oito (Angicos, Assu, Apodi, Baraúna, Caraúbas, Itajá, Ipanguaçu e Upanema) já firmaram a parceria. O recolhimento periódico dos pneus é feito pela empresa, que cede containers para a coleta aos municípios interessados e dá ao material a destinação correta.

Os municípios que desejarem a parceria devem procurar a coordenação do Programa de Dengue da II Ursap.

A utilização de pneus trouxe consigo a problemática do impacto ambiental proveniente de seu descarte, em função de seu formato e durabilidade, uma vez que a maior parte dos pneus inservíveis descartados é relegada a locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde pública e à qualidade de vida humana.

“O descarte de pneus em locais impróprios pode gerar uma série de problemas, como exemplo o assoreamento de rios e cursos d’agua, ajudando assim a obstrução da passagem da água, aumentando o risco de inundações nas cidades. Quando descartado em terrenos baldios, os pneumáticos podem se tornar um ambiente promissor à procriação de mosquitos transmissores de doenças como dengue, da zika e da chikungunya, sendo assim um risco à sociedade e a saúde pública”, disse o coordenador do Programa de Controle da Dengue da II Ursap), José Lázaro França de Araújo

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