19 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:38
MOSSORÓ
Da redação
10/05/2018 08:20
Atualizado
13/12/2018 18:26

58 pessoas morreram de tuberculose no RN em 2017

Secretaria do Estado de Saúde Pública realiza capacitação em Mossoró sobre o manejo clínico, destinada a médicos, enfermeiros e coordenadores municipais que atuam no Programa Estadual de Combate à Tuberculose.
Reprodução
No ano de 2017, 58 pessoas morreram com diagóstico de tuberculose no Rio Grande do Norte. Foram notificados, no total, 1.678 casos da doença. Em 2018 já foram notificados 495 casos. Nos municípios das 2ª e 8ª Regiões de Saúde em 2017 foram notificados 220 casos de tuberculose e oito óbitos. Em 2018 foram notificados 75 casos.

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. No Brasil, a cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem cerca de 4,5 mil mortes em decorrência da tuberculose.

Com objetivo de chamar a atenção para o assunto, o Programa Estadual de Controle da Tuberculose da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) começou nesta quarta-feira (09) e encerra amanhã (11), no auditório da II Unidade Regional de Saúde Pública, em Mossoró, uma capacitação em manejo clínico, destinada a médicos, enfermeiros e coordenadores municipais que atuam no Programa Estadual de Combate à Tuberculose.

O intuito é reforçar o controle da doença no Rio Grande do Norte. São esperadas 140 pessoas para o evento.

Hoje (10), o evento será direcionado para enfermeiros e coordenadores do Programa dos municípios da 2ª e 8ª Regiões de Saúde e, no dia 11, haverá uma reunião para questões relacionadas ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

A coordenadora estadual do Programa de Controle da Tuberculose, Valéria Nepomuceno, que ministra a capacitação, disse que as principais dificuldades referentes ao enfrentamento da tuberculose são o diagnóstico tardio e o tratamento inadequado.

"Isso contribui com a disseminação do agravo e com a ocorrência de casos resistentes (quando o paciente não responde ao tratamento realizado)”, explicou Valéria.

 

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