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MOSSORÓ
Da redação
10/05/2018 14:36
Atualizado
13/12/2018 14:02

Júri Popular absolve dupla acusada de matar jovem a tiros na calçada de casa

O crime aconteceu em novembro de 2016, no Alto de São Manoel. Francisco Duarte Jerônimo e Paulo Henrique foram absolvidos da acusação. O júri aconteceu nesta quinta, 10, no Fórum de Mossoró.
O Tribunal do Júri Popular absolveu nesta quinta-feira, 10, o auxiliar de mecânico Francisco Duarte Jerônimo e seu amigo Paulo Henrique Duarte de Oliveira, pelo assassinato de Raxsuel Jadson da Costa, ocorrido em 18 de novembro de 2016, na Rua Zé Alinhado, no bairro Alto de São Manoel, em Mossoró.

Presidido pelo Juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, o júri aconteceu Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, e terminou no início da tarde. Após explanações do Ministério Público, representado pelo promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro, e defesa, pelo advogado Isaías Garcia, o Conselho de Sentença se reuniu e decidiu pela absolvição dos réus.

Segundo o inquérito policial do caso, a vítima estava sentada na calçada de casa com seu pai quando um veículo Siena preto parou próximo a residência. Francisco Duarte teria saído do veículo e caminhado com a arma na mão até a vítima, parou e começou a atirar. Raxsuel ainda conseguiu correr, mas foi atingido por três disparos de arma de fogo. Ele não resistiu aos ferimentos.

Em depoimento ao juiz e Ministério Público, o réu confessou o crime, mas disse que o praticou sozinho e não com a ajuda de Paulo Henrique. Veja depoimento abaixo:
 


Paulo Henrique Duarte de Oliveira, conhecido como "Paulinho" teria autuado no crime tanto no planejamento quanto na execução. Uma terceira pessoa identificada apenas como "Jabu" também teria participado do crime, dirigindo o veículo.

Ainda conforme os autos do inquérito policial, nas investigações descobriu-se que o crime foi motivado por ciúmes, pois Raxsuel namorava a ex-companheira de Francisco Duarte. Ele, por sua vez, nega que tenha sido por ciúmes da ex. Disse que Raxsuel tentou matá-lo duas vezes e não sabe o porquê, pois não tinha desavença com ele.

Ausência de promotor põe réus em liberdade
Este júri estava marcado para o dia 7 de novembro de 2017, mas não aconteceu porque o promotor de justiça. Por conta disso, os réus Francisco Duarte e Paulo Henrique foram colocados em liberdade. Caso semelhante aconteceu no julgamento de Jalisson Veríssimo de Melo, acusado de matar o vereador de Assu, Manoel Botinha.

Posteriormente, a Corregedoria-Geral do Ministério Público abriu procedimento para investigar a ausência do promotor de justiça nos dois julgamentos.

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