25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
MOSSORÓ
Da redação
18/05/2018 05:06
Atualizado
14/12/2018 08:55

Filha de Dulcicleide Filgueira desabafa sobre júri que inocentou agressor: "Aqui se faz aqui se paga"

"A próxima vez que abrirem a boca pra dizerem que o processo de julgamento e justiça nesse país é realmente JUSTO E EQUÂNIME eu saiu calando a boca de todos com um tapa bem grande, aí talvez até me condenem por tentativa de homicídio".
Reprodução Facebook
Indignada com o resultado do júri popular que inocentou o ex-vigilante Francisco Marcondes pelo crime de tentativa de homicídio, a filha da vítima Mariana Felício, desabafou nas redes sociais sobre o crime praticado contra sua mãe, Dulcicleide Filgueira. "Aqui se faz aqui se paga", escreveu a jovem.

Veja desabafo da jovem na rede social:

A próxima vez que abrirem a boca pra dizerem que o processo de julgamento e justiça nesse país é realmente JUSTO E EQUÂNIME eu saiu calando a boca de todos com um tapa bem grande, aí talvez até me condenem por tentativa de homicídio pelo meu tapa ter sido no rosto, intencional e de lesão grave.. Enquanto um psicopata, que é essa a única definição para uma pessoa assim, louco, mentiroso, possessivo, agressivo, homicida! Simplesmente é posto em liberdade. Cadeia seria luxo ainda pra você, cadeia seria ainda uma chance pra você, cadeia ainda seria 
pra você agradecer imensamente por poder estar ali. A JUSTIÇA DO HOMEM PODE FALHAR MAS A DE DEUS NÃO!
Encerro com o ditado mais certo: "Aqui se faz aqui se paga."


Dulcicleide também usou as redes sociais para relatar sua revolta sobre o resultado do júri. "Inocentaram o monstro", afirmou. A dona de casa foi baleada na boca em setembro de 2017, em Mossoró, pelo ex-marido. Ela sofria violência doméstica. Inclusive, na época do crime, ele estava cumprindo medidas protetivas da justiça - não podia se aproximar dela. Mas, isso não o impediu de procura-la e atirar nela.

Durante o julgamento, o promotor de justiça Ítalo Moreira Martins, pediu a condenação do réu por tentativa de homicídio duplamente qualificada. Mas, o Conselho de Sentença, formado por sete jurados, não entendeu que a vítima praticou tentativa de homicídio ao atirar na ex-mulher. Sendo assim, o juiz Vagnos Kelly de Medeiros Figueiredo aplicou sentença de 6 anos e 1 mês no regime semiaberto, por lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo e ameaça. O ex-vigilante está preso desde o crime por representar uma ameaça à família.


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