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MUNDO
Renata Giraldi/Havana
18/05/2018 16:32
Atualizado
14/12/2018 07:43

Avião cai em Cuba e mata 110 pessoas

Pelo menos três pessoas sobreviveram hoje (18) à queda de um Boeing-737-200 por volta do meio-dia desta sexta-feira (13h em Brasília), no município de Boyeros, nos arredores do aeroporto de Havana, capital cubana
Granma/Direitos Reservados

Pelo menos três pessoas sobreviveram hoje (18) à queda de um Boeing-737-200 por volta do meio-dia desta sexta-feira (13h em Brasília), no município de Boyeros, nos arredores do aeroporto de Havana, capital cubana.

Cento e dez pessoas morreram na queda do avião, pertencente à empresa aérea estatal Cubana de Aviação, que foi arrendado pela companhia mexicana Damojh e transportava 104 passageiros e nove tripulantes. O voo seguiria de Havana para Holguín. As causas do acidente estão sendo investigadas.

A tripulação era formada por estrangeiros. De acordo com as informações da imprensa oficial, a Damojh tem mais de 15 anos de experiência.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, visita local da queda do Boeing
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel (centro), visita o local da queda do Boeing (Granma/Direitos Reservados)

As vítimas foram levadas para o Hospital Universitário Geral Calixto García.

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, foi até o local acompanhado por brigadas de resgate e bombeiros. O ministro da Saúde e vice-presidente do Conselho de Estado, Roberto Morales, também foi ao local do acidente e acompanha o atendimento aos sobreviventes.

O Boeing caiu em uma área agrícola.

A imprensa oficial informou que, entre as vítimas, havia um bebê de 2 anos e mais quatro crianças, além de nove tripulantes. Ainda não há detalhes sobre as vítimas.

O último acidente aéreo grave registrado em Cuba foi em 29 de abril do ano passado, quando uma aeronave AN-26 das Forças Armadas Revolucionárias colidiu com a Loma de la Pimienta, cidade Candelaria, na província de Artemisa. Oito pessoas morreram.

*Com informações do jornal Granma, veículo oficial de Cuba
*O texto foi corrigido às 17h42: o avião acidentado pertence à Cubana de Aviação, e não à companhia mexicana Damojh, que o arrendou da estatal cubana

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