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POLÍCIA
Da redação
24/05/2018 13:23
Atualizado
14/12/2018 07:57

Dupla acusada de matar Loba da Cobal pega 63 anos de prisão; outros quatro aguardam julgamento

Loba da Cobal foi assassinada pela quadrilha no início da manhã do dia 3 de dezembro de 2016, quando chegava em seu local de trabalho, quase em frente ao Colégio Pequeno Princípe
Reprodução TV Terra do Sal
Ao menos dois dos 8 acusados de matar a comerciante e ex-candidata a vereadora de Mossoró Loba da Cobal (Claudete Benício de Sousa) e tentar contra a vida de Ilmar Benício do Carmo, o Pelsinho, foram condenados nesta quinta-feira, dia 24, em Mossoró-RN.
 
Réus:
1) Johnatan Maxwell de Souza - advogado: Izaías Garcia de Oliveira
2) Thayron de Morais Silva - advogado: Ricardo Luís da Costa
 
Ambos os acusados terminaram condenados por homicídio consumado duplamente qualificado, tentativa duplamente qualificada e também por formação de quadrilha.

Pena de Johnatan: 38 anos e 11 meses e prisão inicialmente no regime fechado.
Pena de Thayron: 24 anos e 10 meses de prisão no regime fechado.
 
Johnatan vai continuar preso, da mesma forma que aguardou o seu julgamento. Já Thayron, que está foragido, teve novo decreto de prisão preventiva decretado. É considerado muito perigoso pela Polícia.
 
O caso
"No dia 03 de dezembro de 2016, por volta das 05h10min, na Rua das Carnaúbas, em frente ao Colégio Pequeno Príncipe, Mossoró-RN, os denunciados MOISÉS MORAIS DE GOIS, OSCAR MARTINS DE AQUINO JÚNIOR, MAYCON DOUGLAS LIMA DA SILVA, LUTCEMBERG FAUSTO SILVA, JHONATAN MAXWELL DE SOUZA E THAYRON DE MORAIS SILVA, junto com as pessoas identificadas apenas por Bruno Silva, conhecido como "Boneca" e Rodrigo Silva, todos unidos por vínculo associativo para o cometimento de crimes, agindo com animus necandi, por motivo fútil e mediante recurso que dificultou as chances de defesa das vítimas, fazendo uso de armas de fogo, mataram Claudete Benício de Sousa, conhecida por "Loba da Cobal", ocasião em que ainda tentaram matar Ilmar Benício do Carmo, conhecido por "Pelsinho", o qual não veio a óbito por circunstâncias alheias a vontade dos agentes, já que não conseguiram acertar nenhum dos disparos efetuados contra a segunda vítima".
 
A motivação
As testemunhas contaram que o que teria motivado o ataque da quadrilha foram duas coisas distintas. Primeiro a vítima Loba da Cobal acusou o réu Thayron de ter roubado R$ 15 mil que havia escondido no guarda roupas da mãe e segundo porque Loba bateu de frente com os traficantes do bairro Paredões para evitar que um sobrinho fosse aliciado para traficar drogas

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Os demais réus, segundo o presidente do Tribunal do Júri Popular, juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, serão julgados em outra ocasião. Eles recorreram da pronúncia ao Tribunal de Justiça do Estado e estão aguardando decisão.

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