25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍCIA
Da redação
28/05/2018 04:12
Atualizado
14/12/2018 08:46

Prisão do "Rei do Tráfico" deixa mercado de drogas aberto na região do Vale do Açu

Neste domingo, 27, informações anônimas levaram a PM a flagrar uma reunião entre cinco suspeitos no leito do Rio Açu. Dois dos cinco suspeitos, que portavam arma e drogas, eram presos de Justiça no regime semiaberto
Com o desbaratamento total da quadrilha de traficantes liderada pelo preso de justiça Francisco Fernando da Cruz, o Rei do Tráfico no Vale do Açu, o mercado do tráfico de drogas ficou em aberto, o que terminou por atrair outros traficantes interessados no negócio.

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Entretanto, a população se revela atenta a questão e informando, através do 190, informações que estão resultando em prisão de traficantes ou projeto deles. Neste domingo, a Força Tática recebeu a missão de checar uma reunião que estava havendo numa barraca no Rio Açu.

No local, os policiais militares localizaram possíveis criminosos integrantes de uma facção criminosa atuante no Rio Grande do Norte. Cinco suspeitos foram abordados, sendo que um deles identificado como Daniel Lopes Cachina. Ele portava uma arma de fogo municiada e amostras de drogas.

O delegado Cidorgeton Pinheiro, a quem os suspeitos foram apresentados, disse que Daniel Lopes portava seis pequenas porções de maconha e uma porção média da mesma droga, e, além disto, a quantia de mais de R$ 1.000,00 em cédulas fracionadas.

Outro abordado foi o André Lucas Frutuoso, o “Luquinha”, que já havia sido flagrado no ano de 2017, na cidade de Natal, com grande quantidade de drogas, estando em cumprimento de pena no regime aberto exatamente pelo crime de tráfico de drogas.

Neste caso, o delegado Cidorgeton Pinheiro destaca que a decisão judicial é clara: o preso deveria estar recolhido em sua residência e não em reunião com suspeitos. Os outros abordados também são investigados por ilícitos ocorridos na cidade de Assu.

“Daniel Cachina”, como é conhecido, pagou fiança de R$ 3.000,00 (três mil reais) e deixou a Delegacia de Polícia Civil antes mesmo que os policiais militares, que permaneceram no local para a formalização do flagrante. É o que está formalizado na Legislação Brasileira.

Entretanto, a prisão é considerada de grande importância para as forças de segurança da cidade, já que todo o grupo é investigado por suposta participação em diversos ilícitos registrados na cidade. Um inquérito será aberto para investigar mais o caso.

Ainda conforme o delegado Cidorgeton Pinheiro, a arma apreendida com Daniel Cachina será submetida a exames balísticos para vinculação com os homicídios ocorridos na cidade de Assu.

O descumprimento das regras judiciais, por parte de “Luquinha”, foi imediatamente comunicado ao douto juiz da vara de execuções penais da comarca de Assu.

O comando da PM agradece a confiança da população e pede que a população continue passando informações que possa levar aos responsáveis por delitos na região, de tal modo que traficantes não volte a se instalar na cidade ao ponto de ser conhecido por Rei do Tráfico.

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