A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou nesta quarta-feira (30) que, mesmo com a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que considerou a greve abusiva, a paralisação da categoria foi iniciada e atinge refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos. O movimento programou atos e manifestações ao longo do dia.
No Rio Grande do Norte, petroleiros iniciaram paralisação na BR-110, no sentido Mossoró-Areia Branca na manhã de hoje. Os trabalhadores também realizam hoje até na refinaria Clara Camarão, em Guamaré, para onde é escoada toda a produção terrestre e marítima do Estado.
Segundo o sindicato dos petroleiros do Rio Grande do Norte, atualmente existem 2 mil petroleiros ligados diretamente à Petrobras no Rio Grande do Norte e outros 6 mil terceirizados.
Pelo balanço da FUP, os trabalhadores cruzaram os braços nas refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap), Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará (Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do Paraná (SIX).
A FUP informou que não houve troca dos turnos da 0h nos terminais de Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Segundo a federação, na Bacia de Campo os trabalhadores também aderiram à paralisação em diversas plataformas.
Reivindicações
Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de preços dos combustíveis, incluindo gás de cozinha, e pedem a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente.