O empresário Zenilson da Silva Menezes tentou, através de seus advogados, tentou evitar ser preso por estupro de vulnerável, mas a manobra não deu certo no Poder Judiciário.
Nesta quarta-feira, 30, o juiz Cláudio Mendes Junior, da 3ª Vara Criminal, negou o pedido de revogação da prisão preventiva decretada contra o dono da churrascaria Fogo e Brasa.
O estupro de vulnerável, conforme relata a polícia, teria ocorrido no periodo de 20 a 21 de maio, na churrascaria Fogo e Brasa e no apartamento de Zenilson Menezes. O caso foi registrado na DP de Plantão.
O delegado Waltair Camilo foi que recebeu o caso no plantão e repassou para a Delegacia da Mulher, que tem a frente à delegada Christiane Magalhães, que passou a investigar.
A vítima, que tem 16 anos, foi levada para fazer exame de corpo delito no Instituto Técnico-cientifico de Perícia e depois foi ouvida pela delegada Christiane Magalhães.
Com base no relato da jovem e dos documentos, a delegada requereu, perante a Justiça, a prisão preventiva do investigado e, com aval do Ministério Público, a prisão foi decretada.
Zenilson Menezes, segundo a delegada Christiane Magalhães, chegou a combinar com ela se apresentar a justiça até às 18 horas do dia 24, o que terminou por não acontecer.
Em contato com MOSSORÓ HOJE, a Assessoria Jurídica de Zenilson Menezes, informou que ele não estava foragido e sim viajando a trabalho e que iria se apresentar.
Neste intervalo, os advogados procuraram a Justiça, apresentaram as provas e argumentaram no sentido do Poder Judiciário relaxar a ordem de prisão preventiva.
Entretanto, nesta quarta-feira, 30, a delegada Christiane Magalhães, convocou a imprensa e informou que a Justiça havia negado o pedido de relaxamento de prisão.
Na ocasião, a delegada Christiane Magalhães pediu apoio da população no sentido de repassar informações do paradeiro do empresário através do 190 ou 84 33153536 para prende-lo.
O advogado Eduardo Sousa, que faz parte da equipe de advogados do empresário Zenilson Menezes, disse que o cliente dele era inocente e que estava sendo vitima de uma injustiça.
O advogado assegurou ao MOSSORÓ HOJE que, para provar inocência de Zenilson Menezes, bastava apenas relatar os fatos que aconteceram do dia 20 ao dia 21 no processo, seguindo, com precisão, sua ordem cronológica.
Eduardo Sousa reclamou que a delegada Christiane Magalhães não poderia está tornando público dados de um processo sigiloso e que tão logo seu cliente voltasse de viagem, o apresentaria a Justiça e provaria sua inocência.
O MOSSORO HOJE voltou a fazer contato com o advogado Eduardo Sousa nesta quinta-feira, 31, pleiteando fatos, dados que possam comprovar sua fala onde diz que Zenilson Menezes é inocente.
O advogado assegurou que está providenciando.