23 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:31
MOSSORÓ
Da redação
02/06/2018 08:27
Atualizado
13/12/2018 22:30

Erros grosseiros da Prefeitura de Mossoró são ameaças reais a estrutura do MCJ 2018

Cinco ações já foram ingressadas e outras serão segunda-feira, dia 4, contra aquilo que os empresários classificaram como "peça teatral' da Prefeitura de Mossoró para contratar os prestadores de serviços do MCJ
O Mossoró Cidade Junina de 2018, em função de inúmeros erros grosseiros, os quais os empresários classificaram como “peça teatral” durante o “pregão público” para contratar as empresas para erguer a estrutura do evento, pode está totalmente comprometido.
 
Veja os erros relatados na própria Ata do Pregão
Empresário considera “peça teatral” licitação do MCJ 2018

Neste dia 1º de junho, foi que estas empresas “vencedoras”, como a SANIQ, que não tem estrutura alguma, começaram a montar algumas estruturas e a fazer a decoração da cidade com bandeirinhas. O estranho é que havia caminhões da prefeitura fazendo este serviço.
 
A festa começa neste sábado, dia 2. No Adro da Igreja São Vicente, onde acontece o Chuva de Bala, também não foi feito absolutamente nada. O Espetáculo está sendo anunciado em mídia caríssimas pela Prefeitura de Mossoró para começar no dia 7.
 
Também não havia absolutamente nada no local que está previsto para ser montado a Arena Deodete Dias. A alegação das partes para o atraso na montagem da estrutura é que a “pregão” foi homologado no dia 29 e só foi publicado no dia 31 de maio, no feriado de Corpus Christis.
 
Na próxima segunda-feira, dia 4, os representantes de várias empresas que foram desclassificadas no pregão, vão recorrer da decisão da pregoeira da Prefeitura Municipal de Mossoró e também da Secretaria Municipal de Cultura ao Ministério Público Estadual.
 
Alguns empresários já se anteciparam e já foram ao Ministério Público Estadual denunciar inúmeras irregularidades durante o pregão, que segundo eles, permitiu o direcionamento dos certames para empresas de fachada, sem qualquer estrutura vence-los.
 
O Blog de Carlos Santos informa neste sábado que em pelo menos cinco ações denunciam fraudes na contratação de serviços do MCJ 2018. Assegura o renomado jornalista Carlos Santos que o MCJ 2018 pode está comprometido em função destes erros administrativos.
 
Veja mais
Cinco ações denunciam fraudes na contratação de serviços no MCJ

Por exemplo: a empresa SANIQ, que é do Ceará, não tem estrutura alguma e tem um péssimo histórico, tendo causado enormes prejuízos durante o MCJ em 2017, quando ganhou para montar a Arena Deodete Dias e não conseguiu fazer o trabalho. A estrutura foi interditada.
 
A SANIQ, apesar de toda comprovação de que estava vencendo o pleito de forma ilegal e também por não demonstrar que tem estrutura para tal contratação, ganhou este ano de 2018 para fazer a Arena Deodete Dias, montar palco e cenário do Chuva de Bala no País de Mossoró e também do Palco principal da Estação das Artes.
 

Veja relato de um dos empresários que participaram do "Pregão"

"A Licitação foi FRAUDADA, houve prevaricação visando atender interesses de outren. O EDITAL Licitatório foi NEGLIGENCIADO em quase toda sua totalidade.

O CERTAME foi direcionado. Essa prática tem que ser expurgada do poder público por completo. Empresas que não tem suporte pra atender essas demandas quarteirizam materiais de péssima qualidade pondo em risco o Evento a exemplo do ano passado (2017).

Até agora os fatos questionados em ATA não foram sequer notificados aos participantes.

No momento já são cinco ações impetradas e alguns mandados de segurança contra a Comissão Permanente de Licitação, a Secretaria de Eventos e a Prefeitura Municipal de Mossoró que esse se superou. Segue o trâmite"



Prefeita negligencia em serviços essencias e paga antecipado pelas festas do MCJ
 
Ao longo de 2017 e nos primeiros 5 meses de 2018, a Prefeitura de Mossoró, alegando falta de recursos, deixou de fazer diversos serviços essenciais, sem que o Ministério Público Estadual tenha adotado medidas efetivas para garantir o atendimento a população.

O principal destes serviços negados foi à realização de cirurgias eletivas por 11 meses em 2017. E mesmo depois que estes serviços foram contratados, mossoroenses estão sendo empurrados para filas do SUS da Prefeitura de Natal para fazer cirurgias eletivas.

Também alegando falta de recursos, a Prefeitura de Mossoró deixou de fazer manutenção nas ruas e praças da cidade, que ficou cheia de buracos e praças abandonadas, sendo motivo de reclamações constantes da população, principalmente com relação as praças do centro.

Ainda na área de saúde, o Centro de Especialidades Odontológicas na praça dos hospitais foi fechado pelo Conselho de Regional de Odontologia por falta de estrutura.  Os vereadores fizeram inúmeras denuncias que faltam medicamentos e insumos básicos nas UPAs e UBSs.

Além de negligenciar em vários serviços alegando não ter recursos, também sob esta mesma desculpa, Rosalba Ciarlini e o secretário Benjamim Bento suspenderam os serviços de ortopedia da UPA do BH e reduziu o número de médicos atendendo a população em 2017.

As reclamações também se estende a área de educação na cidade e na zona rural. A escolas que estavam em construção em 2016 tiveram as obras paralisadas por Rosalba em 2017 alegando falta de recursos para dá continuidade estas obras, inclusive aquelas que faltava apenas 5% para ser concluída, como a Escola Genildo Miranda, de Alagoinhas.

Além da questão estrutura, e também alegando falta de recursos, Rosalba Ciarlini e seus secretários congelaram os salários dos servidores públicos municiais em 2017 e também em 2018, levando a representação legal da categoria a acionar o Poder Judiciário.

Agora, no início de junho de 2018, a prefeita Rosalba chamou os donos de bandas ao seu gabinete e pagou pelas festas do MCJ antecipado, causando revolta dos pacientes na área de saúde e principalmente os servidores que estão com seus salários congelados.

Notas

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