23 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:31
POLÍTICA
Por Josemário Alves
25/07/2015 07:23
Atualizado
13/12/2018 11:11

FECAM pede explicações sobre operação na Câmara de Apodi

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual, visando coletar provas sobre supostas compras de combustíveis e materiais de expediente superfaturados.
Josemário Alves / MH

A Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM) quer explicações sobre a maneira como foi conduzida a operação que apreendeu documentos na Câmara Municipal de Apodi, na última terça-feira (21).

De acordo com a FECAM, foram recebidas diversas denúncias de que a operação foi deflagrada de forma agressiva e que portas e gavetas da sede do legislativa apodiense teriam sido arrombadas de forma desnecessária.

“A Federação manifesta solidariedade aos vereadores apodienses e funcionários da Casa Legislativa e espera que o caso seja elucidado, para ficar comprovado se houve ou não abuso de poder no cumprimento da ordem judicial”, informa a presidência.

A operação, que culminou na apreensão de vários documentos, foi deflagrada pelo Ministério Público Estadual com o apoio da Polícia Militar, e visa coletar provas sobre supostas compras de combustíveis e materiais de expediente superfaturados.

O alvo da ação, segundo o promotor de Justiça Silvio Brito, é a presidência da casa. A operação teve início em meados de 2014 e não tem data para conclusão.

O presidente da Câmara Municipal de Apodi, o vereador Evangelista Filho, se defendeu alegando que não houve qualquer superfaturamento nas contas do órgão, mas que acredita na justiça.

“Eu tenho plena consciência e confio na Justiça. Nós gastamos cerca de R$ 2 mil em combustíveis por mês. Se o promotor achou melhor investigar desta forma, que seja. Eu tô pronto pra abrir meu sigilo bancário e mostrar que não teve nada de errado”, declarou o vereador.

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