A Federação das Câmaras Municipais do Rio Grande do Norte (FECAM) quer explicações sobre a maneira como foi conduzida a operação que apreendeu documentos na Câmara Municipal de Apodi, na última terça-feira (21).
De acordo com a FECAM, foram recebidas diversas denúncias de que a operação foi deflagrada de forma agressiva e que portas e gavetas da sede do legislativa apodiense teriam sido arrombadas de forma desnecessária.
“A Federação manifesta solidariedade aos vereadores apodienses e funcionários da Casa Legislativa e espera que o caso seja elucidado, para ficar comprovado se houve ou não abuso de poder no cumprimento da ordem judicial”, informa a presidência.
O alvo da ação, segundo o promotor de Justiça Silvio Brito, é a presidência da casa. A operação teve início em meados de 2014 e não tem data para conclusão.
O presidente da Câmara Municipal de Apodi, o vereador Evangelista Filho, se defendeu alegando que não houve qualquer superfaturamento nas contas do órgão, mas que acredita na justiça.
“Eu tenho plena consciência e confio na Justiça. Nós gastamos cerca de R$ 2 mil em combustíveis por mês. Se o promotor achou melhor investigar desta forma, que seja. Eu tô pronto pra abrir meu sigilo bancário e mostrar que não teve nada de errado”, declarou o vereador.