18 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:21
MOSSORÓ
Da redação
22/06/2018 11:04
Atualizado
14/12/2018 08:55

Alagoinha: Poço que custou aproximadamente R$ 2 milhões está sem funcionar desde março

O vereador Rondinelli Carlos explica que o poço que abastece à comunidade fica na fazenda experimental da Ufersa, mas a manutenção é de responsabilidade da Prefeitura de Mossoró.
Assessoria CMM
A Câmara Municipal de Mossoró e a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) reforçaram diálogo na tentativa de normalização do abastecimento de água no polo Alagoinha (zona rural de Mossoró). Representando o Poder Legislativo, o vereador Rondinelli Carlos (PMN) foi recebido em audiência, para tratar do assunto, pelo reitor da Ufersa, professor José de Arimatea de Matos, quarta-feira (20), no campus central da instituição.

É que o poço profundo, que abastece diretamente cerca de três mil pessoas do Polo Alagoinha, fica na Fazenda Experimental da universidade e, segundo os moradores do lugar, está parado desde março, conforme o vereador Rondinelli Carlos. O equipamento custou R$ 2 milhões e foi cedido pela universidade, sendo a manutenção responsabilidade da Prefeitura. 

Em entrevista ao MOSSSORÓ HOJE, Rondinelli Carlos afirmou que, ao final da audiência, ficou decidido que a Ufersa cobrará, de forma oficial, à Prefeitura de Mossoró, uma resolução para o problema. Caso o problema não seja resolvido, outras providências deverão ser adotadas.

“É com imensa satisfação que registro de que foi na minha titularidade como Secretário Municipal de Agricultura e Recursos Hídricos (SEMARH) que realizamos, em 2015, essa parceria com a Ufersa para cessão do poço profundo e o seu funcionamento”, relatou Rondinelli Carlos.

O parlamentar informa que o poço tem direito de uso cedido aos moradores da zona rural e, desde 2015, está com manutenção (preventiva e corretiva) e funcionamento sob os cuidados da Prefeitura Municipal de Mossoró.

Com capacidade de vazão de até 32 mil litros por hora e com estação elevatória para ofertar um melhor abastecimento à comunidade, o poço está orçado, aproximadamente, em R$ 2 milhões, e tem grande alcance social no polo Alagoinha.

“Essa reunião teve o objetivo de dialogarmos sobre o fornecimento hídrico aos residentes do Polo Alagoinha e alertar ao Executivo Municipal para necessidade de uma manutenção no equipamento hídrico”, explica Rondinelli Carlos.

O vereador acredita que o problema do abastecimento na zona rural é um resultado da falta de um secretário municipal - que ocorre, segundo ele, desde fevereiro deste ano. "Não quero acreditar que é uma questão política", disse ele se referindo ao fato do poço ter sido entregue na gestão do ex-prefeito Francisco José Júnior. 

A população da região de Alagoinha não sofre apenas com problema no abastecimento. O vereador denuncia a falta de manutenção nas estradas de acesso à zona rural. Segundo ele, o acesso à comunidade de Alagoinha continua em "péssimo estado". O caso foi denunciado várias vezes no MOSSORÓ HOJE por moradores da comunidade.

O vereador aponta ainda que a péssima condição das estradas prejudica não só os moradores que precisam passar pelo local, mas também interfere negativamente na escoação da produção de fruticultura de Mossoró para outras localidades.

Outro problema citado pelo parlamentar é a não conclusão da reforma da Escola Verde, localizado em Lajedo, que também atende a região de Alagoinha. Segundo Rondinelli, a reforma prometida pela Prefeitura não foi concluída, mesmo assim, professores e alunos iniciaram as aulas para não prejudicar ainda mais o ano letivo.

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