25 ABR 2024 | ATUALIZADO 08:06
MOSSORÓ
Da redação
25/06/2018 08:04
Atualizado
13/12/2018 08:50

"Fomos taxados de favelados": Barraqueiros relatam prejuízos devido má organização do MCJ

Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, Seu Etevaldo disse que os coordenadores colocaram barraqueiros longe da estação, em detrimento a outros que eram de fora da cidade. Veja VÍDEO
Cezar Alves
Encerrou-se no último sábado, 23, os shows na Estação das Artes Elizeu Ventania, que integram a programação do Mossoró Cidade Junina. Restou, porém, muita reclamação por parte dos barraqueiros que trabalharam durante os festejos juninos. 

Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, nesta segunda-feira, 25, barraqueiros explicaram que foram prejudicados por conta da má organização do evento. É o caso de Seu Etevaldo.

O comerciante disse que muitos foram colocados distante da Estação, em detrimento a outros barraqueiros que são de fora da cidade; disse também que foram maltratados por coordenadores do evento e que foram taxados de "favelados".

"Tivemos prejuízos porque botaram uma administração que não sabe atender o povo, fomos taxados de favelados, que nós não éramos pra ficar aqui perto da Estação porque nós éramos favelados, jogaram gente para o outro lado da rua, tiraram os vendedores de Mossoró e colocaram os de fora, um dos coordenadores mandou que eu me virasse, disseram que era pra ficar onde eles quisessem, eles ficam perseguindo os pequenos vendedores", afirmou o comerciante.

Veja o desabafo do barraqueiro:



O comerciante Luciano Ferreira disse que coloca barraca no Mossoró Cidade Junina há 16 anos e nunca viu tamanha desorganização. "Este ano foi o pior de todos os tempos. Em termos de organização, foi horrível. Zero... ... Esta equipe que tomou conta do evento é muito desorganizada", diz.

Luciano Ferreira disse também que pagou cerca de R$ 400,00 de taxas, mais R$ 400 para instalar a energia e no final, em função da desorganização, dos atropelos no decorrer das festas, não conseguiu tirar o que investiu. "Estou no prejuízo, assim como todos aqui", reclama.

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