24 ABR 2024 | ATUALIZADO 15:44
MOSSORÓ
Da redação
27/06/2018 08:09
Atualizado
14/12/2018 08:56

A história da 1ª professora formada pelo curso de Direito da Ufersa

"Não se trata de uma aprovação individual, se trata do fruto de um trabalho coletivo que retornará em um trabalho também coletivo”, disse ela.
Cedida | Reprodução UFERSA

Natural do município de Jussara, no estado de Goiás, e criada em Limoeiro do Norte, no Ceará, Rayane Andrade encontrou na educação o caminho para as oportunidades e para as transformações. Esta brasileira, de 24 anos, é filha de uma professora e de um soldador, e encontrou na Ufersa o caminho de sua formação na área do Direito.

Rayane se formou há dois anos na terceira turma do curso de Direito da Ufersa. Concluiu o nível superior, mas não encerrou o ciclo e, assim, logo conseguiu entrar no mestrado em Direito pela UFRN. A determinação da jovem gerou mais um grande resultado nos últimos dias. Rayane foi aprovada e agora será professora efetiva do recém-criado curso de Direito da Universidade Estadual de Goiás – UEG.

Segundo ela, as atividades de extensão, pesquisa e o programa de monitoria desenvolvidas ao longo da graduação na Ufersa foram fundamentais na sua escolha em seguir a carreira acadêmica. “Compor o Grupo de Estudo em Direito Crítico, Marxismo e América Latina (GEDIC) foi um divisor de águas no meu processo formativo e alimentou o sonho de trazer para o ensino jurídico tudo o que aprendi nesse espaço”, comenta a nova professora.

Rayane participou do concurso da Universidade Estadual de Goiás motivada pela semelhança do processo ao que foi o da implementação do curso de Direito da Ufersa.

“Essa é a primeira turma e também o primeiro concurso para compor o núcleo docente, é uma Universidade de caráter interiorano e que se situa em uma das regiões do Brasil mais importantes para a reflexão no campo jurídico. Fiz a seleção para lecionar Direito Constitucional e Administrativo e fui aprovada em segundo lugar, e aguardo agora a nomeação para dar início aos trabalhos”, explicou.

A jovem professora ressalta que o ensino jurídico crítico e a atuação na extensão resultam sim em bons resultados. “Diferente do que se pensa, conhecer os conflitos reais e refletir sobre nossas condições nos motiva a estudar mais. Não se trata de uma aprovação individual, se trata do fruto de um trabalho coletivo que retornará em um trabalho também coletivo”, finalizou.

Com informações Ufersa

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