19 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:25
POLÍCIA
Da redação
12/07/2018 07:51
Atualizado
14/12/2018 02:02

"Fabrícia foi quem matou meu filho, ela tinha muito ciúmes dele", desabafa aposentado

Seu Francisco Neto do Nascimento, 71, relatou na delegacia que seu filho Leonardo da Silva Nascimento, 20 anos, foi assassinado pela companheira quando dormia na sala de casa
Cezar Alves
"A Fabrícia foi quem matou meu filho, ela tinha muito ciúmes dele". A declaração é do aposentado Francisco Neto do Nascimento, de 71 anos, pai de Leonardo da Silva Nascimento, 20 anos, encontrado morto com um tiro na parte frontal da cabeça no dia 4 de maio, no bairro Belo Horizonte, Zona Sul de Mossoró/RN.

Inicialmente, a morte de Leonardo foi tratada como suicídio. Após analisar as características do fato, o delegado Rafael Arraes, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), apontou que o jovem foi assassinado. Segundo os familiares, Leonardo foi morto quando dormia.

Arraes observou que o tiro frontal e a distância a que foi disparado são incompatíveis com o braço da vítima. Após estas constatações, o delegado ouviu familiares de Leonardo, que apontaram a companheira dele como principal suspeita.

Seu Francisco acredita que o filho foi morto pela companheira porque ela tinha muito ciúme dele. "Ouvi falar que ele estava com outra menina, aí ela botou no Facebook 'não aceito traição', por isso ela resolveu matar meu filho", afirmou.

Para Francisco Neto, o caso não é uma novidade. Ele relatou à imprensa que Fabrícia Kallyne de Oliveira Medeiros, 30 anos, já foi presa. Não se sabe se por tráfico de drogas ou porque desferiu uma facada no próprio tio, que chegou a perder um rim. "Ela é usuária de drogas, chegou a dar uma facada no tio dela, o tio dela só tem um rim, o outro ela tirou com a faca, ela tinha puxado cadeia, não sei se foi por tráfico de drogas ou porque deu a facada no tio dela", relatou o aposentado.

O aposentado disse também que chegou a aconselhar várias vezes o filho para deixar a esposa, com quem estava junto desde os 15 anos.  "Eu dizia meu filho deixe aquela mulher, ela num é mulher pra você não, já imaginava isso, aconselhei muito, infelizmente não teve jeito", disse.

Diante da suspeita, a Polícia Civil intimou Fabrícia Kallyne para prestar esclarecimentos na delegacia. Ela fugiu. "Já que ela fugiu é porque tem culpa no cartório", concluiu o aposentado. O delegado Rafael Arraes pediu na Justiça a prisão preventiva da suspeita.

Veja entrevista:

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