23 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:26
ECONOMIA
Da redação
18/07/2018 11:01
Atualizado
14/12/2018 08:14

Codern aguarda liberação do Porto-Ilha de Areia Branca a qualquer momento

Equipe do IBAMA realizou nova vistoria no Terminal Salineiro de Areia Branca, nesta terça-feira, 17. Relatório será enviado à Brasília, que é de onde deve partir a ordem para desinterditar o porto.
CODERN
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) realizou nesta terça-feira, 17, uma nova vistoria no Terminal Salineiro de Areia Branca, que está interditado desde o dia 12 de julho, devido às irregularidades constatadas pelo órgão. O objetivo da vistoria é verificar se os problemas que justificaram a interdição já foram sanados.

A Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), que administra o porto, aguarda a qualquer momento a liberação do equipamento - de grande importância para o setor econômico potiguar.

Em nota, o Ibama havia informado que interditou o Porto-Ilha devido às irregularidades relacionadas ao armazenamento e abastecimento de combustíveis, contaminação do solo, lançamento de resíduos ao mar, instalação inadequadas e acúmulo de resíduos sólidos, entre outros.

O presidente da Codern, Fernando Dinoá, está mobilizado junto ao Ibama, de Brasília, na tentativa de desinterditar o Porto-Ilha. Na semana passada, ele foi a capital do país para reunião com equipe do Ibama, ministros e deputados federais do Rio Grande do Norte.

Renato Fernandes, presidente da Simorsal, de Mossoró, informou ao jornalista Vilsemar Alves, da TV Porta Negra, que após esta vistoria seria feito um relatório, que posteriormente, será enviado à Brasília. Em entrevista ao MOSSORÓ HOJE, na semana passada, Fernandes disse que os prejuízos serão monstruosos.

O Porto-llha está localizado a 14 km da Costa Potiguar, no município de Areia Branca. Pelo terminal, o Estado consegue escoar 40% de toda sua produção para o Brasil e para fora do país.

Essa não é a primeira vez que o terminal é interditado. O mesmo ocorreu no final do ano passado. O Ibama informou, inclusive, que mesmo com a notificação por parte do órgão, em dezembro de 2017, as irregularidades não haviam sido sanadas, por isso, foi interditado novamente.

Os salineiros ainda não calcularam os prejuízos dessa interdição.

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