28 MAR 2024 | ATUALIZADO 09:07
MOSSORÓ
Da redação
19/07/2018 06:03
Atualizado
14/12/2018 08:46

Médico Alexandre Motta diz Maternidade Almeida Castro é uma prova de que o SUS dá certo

A restauração do Hospital Maternidade Almeida Castro, que é administrado pela Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), está sendo feita por uma Junta de Intervenção Judicial, desde 2014.
Cezar Alves
O médico Alexandre Motta, pré-candidato ao senado federal pelo PT, visitou nesta quarta-feira, 18, o trabalho de restauração do Hospital Maternidade Almeida Castro, em Mossoró. "É uma prova que o SUS, quando tratado com seriedade e compromisso, é possível funcionar e bem”, diz.

A restauração do Hospital Maternidade Almeida Castro, que é administrado pela Associação de Assistência e Proteção a Maternidade e a Infância de Mossoró (APAMIM), está sendo feita por uma Junta de Intervenção Judicial da Justiça Federal, do Trabalho e Estadual. 

O Hospital Maternidade Almeida Castro atende a população do município de Mossoró e a todos os outros da região Oeste do Rio Grande do Norte, tendo feito uma média de 18,4 partos ao dia. Nos primeiros seis meses de 2018 foram realizados 3.392 partos. Sendo que deste total só nos primeiros 181 dias de 2018, 388 foram bebês chegaram ao mundo com baixo peso e 527 prematuros. Nos dois casos, tiveram e têm o atendimento especializada de UTI neonatal (equipe completa) para crescerem com saúde.

O Hospital Maternidade Almeida Castro está sob intervenção da Justiça Federal desde 2014, quando no mês de agosto a unidade parou de funcionar por falta de estrutura, salários dos servidores atrasados e dívidas milionárias junto aos fornecedores e bancos.

Os interventores já conseguiram restaurar e abrir 180 leitos, sendo que 50 de atendimento especializados aos bebês que nascem prematuros e com baixo peso. São 17 leitos de UTI neonatal, 13 de berçário (UCINCo) e 19 do Método Canguru (UCINCa).

Também foram instalados pelo trabalho de intervenção judicial oito leitos de UTI adulto, laboratório de análises clínicas, lavanderia com capacidade para 25 toneladas por mês, esterilização, farmácia, nutrição, raio x, ultrassom, Centro Obstétrico e Centro Cirúrgico.

Para instalar estes serviços, a interventora Larizza Queiroz destaca que foi preciso restaurar e reforçar a estrutura física do prédio da Maternidade Almeida Castro, trocar toda cobertura a revestir a parte interna, comprar gerador e equipamentos hospitalares novos.

No cumprimento da ordem judicial decretada em 2014, a intervenção judicial atualmente está recuperando a estrutura externa do Hospital Maternidade Almeida Castro, devendo o trabalho ser concluído até o final do ano pela equipe de engenharia, pedreiros e serventes de pedreiro.

Larizza Queiroz informa também que as dívidas (algo em torno de R$ 40 milhões) junto aos bancos, fornecedores e aos servidores, deixados pela gestão da instituição antes de 2014, foram negociadas na Justiça Federal, Estadual e do Trabalho e estão sendo pagas parceladas.

O médico Alexandre Motta chegou à maternidade no início da manhã. Conheceu toda a estrutura da maternidade e conversou com os colegas de faculdade e amigos pessoais Inavan Lopes, Manoel Nobre e Clélio José de Sena, assim como enfermeiros e técnicos.

Em contato com a assessoria, Alexandre Motta procurou saber a origem dos recursos das reformas, compra de equipamentos e principalmente para pagar a folha são do Sistema Único de Saúde, com as devidas contrapartidas do Governo do Estado e do Município.

Ao final a visita, o médico disse que foi uma grande satisfação ter conhecido o trabalho da Justiça Federal, através dos interventores, de restauração do Hospital Maternidade Almeida Castro. Para ele, uma prova de que o SUS quando tratado com seriedade e compromisso funciona e bem.

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