A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) se pronunciou na manhã desta quarta-feira, 25, a respeito do pedido do Ministério Público Estadual de intervenção judicial no órgão. O MP informou que constatou irregularidades em estações de tratamento da companhia e que estas estações estão jogando esgoto sem tratamento no Rio Potengi, em Natal.
Veja nota da Caern na íntegra:
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) esclarece à população que todos os esgotos que chegam às Estações de Tratamento são devidamente tratados antes de retornar ao meio ambiente. “Nenhum esgoto in natura é despejado no Rio Potengi pela Caern, sem passar por processo de tratamento adequado e atendendo à legislação ambiental vigente”, esclarece o Diretor-presidente da Companhia, Marcelo Toscano.
O Termo firmado em 2004, que resultou em uma Ação Civil Pública, sentenciou a Caern a adequar as ETE´s às normas ambientais, o que está sendo possível graças à maior obra de esgotamento sanitário já em execução na capital, pelo Estado do Rio Grande no Norte e que, ao final, vai dotar a cidade de mais duas modernas e eficientes estações de tratamento, além de toda a estrutura de coleta e transporte, com mais de mil quilômetros de extensão de tubulação (80% já foi implantada nas vias), além de mais de 60 estações de bombeamento de esgotos.
A Companhia dispõe de um corpo técnico competente, multidisciplinar e habilitado para prestação dos serviços em sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. No que se refere à vistoria na ETE Baldo, em abril passado, pelo Ministério Público do Estado (45ª Promotoria), foi identificada uma situação pontual naquela data: o gotejamento de esgotos por um extravasor de água de chuva. Essa situação já havia sido identificada pela equipe de Operação e Manutenção da Caern, que providenciou a devida substituição, realizada no mesmo dia.
A Caern ainda aguarda intimação da justiça para conhecer o teor do processo, e poder se pronunciar sobre o pedido de intervenção apresentado à Justiça pelo Ministério Público Estadual.
Leia mais
Após constatar irregularidades, MPRN pede na Justiça intervenção da Caern