25 ABR 2024 | ATUALIZADO 09:49
POLÍCIA
Da redação
29/07/2018 06:21
Atualizado
14/12/2018 07:02

Corpo do bebê que teve a mãe e a tia mortas com tiros na cabeça não foi liberado do ITEP

Os corpos das irmãs Sheylla e Samira, assassinadas dentro de casa na noite desta sexta, 27, foram velados em Mossoró e devem ser sepultados em Baraúna. O caso se configurou como triplo homicidio
As irmãs assassinadas dentro de casa em frente a praça ao lado da Igreja do Alto da Conceição, em Mossoró, na noite de sexta-feira, 27, devem ser sepultados na manhã deste domingo, 29, no Cemitério Público da cidade de Baraúna. O velório aconteceu neste sábado, em Mossoró.

As duas irmãs, sendo uma grávida de 36 semanas, e a mãe foram baleadas na cabeça.

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O médico legista do Instituto Técnico-científico de Perícia (ITEP) informou à família que não iria liberar o corpo do bebê antes de fazer o exame de DNA, que só é possível numa estrutura nova montada pelo Governo do Estado em Natal. Liberou apenas os corpos das irmãs.
 
O bebê de 36 semanas de gestação estava na barrigada da mãe quando o suposto pai, de nome Robson, atirou na cabeça de Sheylla, sua mãe, e a matou. Matou também na mesma ocasião, a irmão dela, que estava dormindo no quarto e ainda atirou na cabeça da mãe.
 
As vítimas
Sheylla Mendonça Bezerra, de 19 anos, gravida de 36 semanas.

Samira Mendonça Bezerra, de 23 anos, foi morta dentro do quarto.

Sonia Maria Mendonça, de 50 anos, baleada na cabeça e está no HRTM

Bebê de 36 semanas de Sheylla que foi retirado da barriga da mãe pelo SAMU, com auxílio de um PM enfermeiro, e que não resistiu, continua no ITEP para exames de DNA.
 
A família lhe daria o nome de João Miguel, se tivesse sobrevivido.
 
Sonia Maria Mendonça, que sofreu um tiro na cabeça e havia sido levada para o Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM), passou por cirurgia para retirada da bala e continua internada. Não acompanhou o velório das filhas.
 

Polícia conclui que o caso será investigado como triplo homicidio e uma tentativa

O médico legista Vital Luiz, do ITEP, e o delegado Evandro Luiz, da Polícia Civil, após analisar os laudos e a perícia, concluíram que o caso deve ser investigado por triplo homicídio e uma tentativa de homicídio.

Isto porque, o bebê João Miguel morreu em função do tempo que ficou sem oxigêncio no ventre da mãe Sheylla. Apesar dos esforços dos médicos do SAMU e da PM, não foi possível salva-lo. E também com 36 semanas de gestação, poderia ter sobrevivido.

Com os documentos, é possível que a Polícia Civil solicite a prisão preventiva do suspeito, de nome Robson, que está foragido.

O assassino agiu com extrema frieza e desumanidade, tendo demonstrado ainda perícia no manuseio da arma, tendo disparado na cabeça das vítimas, sendo uma delas a mãe de seu filho de 8 meses.

Notas

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