27 ABR 2024 | ATUALIZADO 20:04
POLÍCIA
Da redação
31/07/2018 05:00
Atualizado
14/12/2018 00:06

Operação Via Trajana: PF investiga pagamento de propina em contratos firmados pelo DNIT/RN

Operação policial é uma sequencia do trabalho da PF na operação Via Ápia; 27 mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 120 policiais federais na Grande Natal e em mais 7 Estados da Federação.

A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, (31/07), a Operação Via Trajana com a finalidade de reunir provas de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, entre outros delitos, no Estado do Rio Grande do Norte, fatos ocorridos nos anos de 2009 a 2010.

A operação decorre de trabalho anterior realizado pela própria Polícia Federal e o Ministério Público Federal quando da deflagração da primeira fase da investigação denominada Via Ápia.

27 mandados judiciais de busca e apreensão estão sendo cumpridos por 120 policiais federais na Grande Natal e em mais 7 Estados da Federação.

Em virtude de novas evidências surgidas durante o trâmite das ações penais em curso restou evidenciada a ação criminosa de outros envolvidos que à época não foi possível apontar.

Entre os diversos fatos sob apuração está o pagamento de vantagem pecuniária indevida, propina, em contratos celebrados entre o DNIT/RN e construtoras responsáveis pelas obras rodoviárias no RN.

Via Trajana, também conhecida Via Romana, é a extensão da Via Ápia.

Faz-se associação entre as vias romanas e o objeto da investigação que apura corrupção nos contratos de adequação da BR-101 e as obras de manutenção das rodovias federais do RN.

Sobre a operação Via Trajana, A Polícia Federal informa que haverá coletiva às 9h30 na Superintendência da Polícia Federal em Natal (Rua Dr. Lauro Pinto, 155 – Lagoa Nova).

Via Ápia
Esta operação aconteceu no dia 4 de novembro de 2010. Na ocasião, a PF prendeu em flagrante com uma mala de dinheiro (R$ 50 mil, propina que havia recebido de um empresário do Paraná) o superintendente estadual adjunto do DNIT, Gledson Maia. 

Estes R$ 50 mil em propina foram recebidos pela obra que o empresário Túlio Gabriel de Carvalho Beltrão Filho havia feito, no valor de 13 milhões, de recuperação da Ponte Felipe Guerra, na BR 304, em Assu.

Este empresário foi solto no dia 5 de novembro. O MPF na época, havia solicitado a prorrogação da prisão dos suspeitos, mas não conseguiu e todos foram liberados e até hoje os processados por corrupção estão em liberdade.

Além de Gledson Maia e o empresário Túlio Gabriel, também foram acusados na época Fernando Rocha Silveira, Luiz Henrique Maiolino de Mendonça, Frederico Eigenheer Neto, Andrey Yuri Barbosa Fornazier e Gilberto Ruggiero.

No dia 2 de dezembro, todos receberam alvarás de soltura do desembargador Federal Rogério Fialho.

Com informações do G1

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