29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
POLÍTICA
Da redação
04/08/2018 06:02
Atualizado
14/12/2018 10:04

Bolsonaro diz que se os preços dos combustíveis não baixarem pode privatizar a Petrobras

"Apesar de ser pessoalmente contra a idéia, se não tiver uma solução, eu sugiro a privatização da Petrobras. Acabar com este monopólio estatal. Se não tiver solução, tem que privatizar", disse Bolsonaro.
Globo News
Em sabatina no Programa Central das Eleições, da Globo News, o pré-candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro, do PSL, disse que se os preços dos combustíveis não baixarem no Brasil, se não houver solução para esta questão, pode privatizar a Petrobras.

O pré-candidato disse que pessoalmente é contra a privatização da estatal. A vê como estratégica. Disse que não vai privatizar estatais como Banco do Brasil e Caixa Econômica. "Apesar de ser pessoalmente contra a idéia, se não tiver uma solução, eu sugiro a privatização da Petrobras. Acabar com este monopólio estatal. Se não tiver solução, tem que privatizar", disse Bolsonaro.

"Eu entendo que a Petrobras é estratégica, então não gostaria de privatiza-la. Este é o sentimento meu. Então é o recado que eu dou para o pessoal da Petrobras. Vamos ajudar a buscar uma solução", acrescenta o pré-candidato.

Sobre os Correios, Jair Bolsonaro disse que não tem jeito. Lembrou que durante o governo do PT foram criadas estatais sem necessidades. Neste caso, disse que tem casos que a solução será extinguir, pois não vai ter ninguém que queira comprar.

Citou como exemplo a TV Oficial do Governo, que segundo ele, representa um gasto anual de R$ 1 bilhão. "Quem é que está lá? Basicamente companheiros da imprensa que está gastando R$ 1 bilhão de reais por ano". 

Bolsonaro também afirmou, durante a entrevista, que está cumprindo uma missão de Deus e que terá como vice um nome do PSL. Será chapa puro sangue.


Preço dos combustíveis

O pré-candidato Jair Bolsonaro ou os entrevistadores não explicaram como os presos dos combustíveis são regulados no Brasil. Não citaram que os combustíveis no Brasil, na gestão do Governo Temer, passou a ser regulado pelo valor do barril de petroleo na bolsa de Nova Iorque, ou seja, se tiver um rompimento de duto na Nigéria, o preço dos combustíveis no Brasil disparam. Se tiver guerra em qualquer país produtor de petroleo, acontece o mesmo. Os entrevistadores ainda insistiram quanto aos impostos da União, dos Estados e Municípios sobre os combustíveis, e Bolsonaro não fez referência aos impostos da União, porém disse que não podia fazer nada com relação aos tributos pagos aos estados e município. 



 

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