29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ECONOMIA
Da redação
15/08/2018 14:43
Atualizado
14/12/2018 08:55

Exportações no RN crescem 66% em julho; melão, castanha e sal lideram ranking

A balança comercial chegou a julho com um superávit de US$ 50,9 milhões, um crescimento bastante significativo de 66,4% em relação a igual período do ano passado
Tatiana Seabra
O Rio Grande do Norte demonstra que está em pleno processo de recuperação econômica. Os principais indicadores que medem a conjuntura econômica e fiscal do estado apresentaram desempenho positivo nos sete primeiros meses do ano. Os dados foram analisados e divulgados na terça-feira (14) pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, por meio do Boletim dos Pequenos Negócios, uma publicação mensal que sintetiza os principais indicadores da economia potiguar.

A balança comercial chegou a julho com um superávit de US$ 50,9 milhões, um crescimento bastante significativo de 66,4% em relação a igual período do ano passado, quando o saldo ficou em US$ 30,6 milhões. Isso é resultado das exportações, que acumularam em sete meses um volume de US$ 143,2 milhões, terem superado as importações. O valor dos itens importados registraram um queda de 18,5% no período, ficando em US$ 92,3 milhões.

O agronegócio está na dianteira das exportações potiguares. Somente os envios de melões e castanhas de caju somaram US$ 36,6 milhões entre janeiro e julho de 2018. No mesmo período, as exportações de sal, o segundo item mais enviado ao exterior, totalizaram US$ 14,3 milhões. 

O Rio Grande do Norte exportou nos sete primeiros meses deste ano mais de US$ 11 milhões em pescados, principalmente albacoras.

O segundo item mais importado foram as máquinas e aparelhos mecânicos com função própria, o que demonstra um avanço das atividades industriais e do processo de modernização e automação da indústria potiguar. No total, foram investidos na compra de equipamentos no mercado internacional mais de US$ 4,8 milhões, volume atrás apenas das importações de trigo e centeio, cujo valor importado ultrapassou a casa dos US$ 34 milhões, que historicamente lideram as importações potiguares.

O informativo do Sebrae também mostra que os microempreendedores estão se fortalecendo e  empregando mais que demitindo. No primeiro semestre, os negócios de micro porte foram os únicos do estado a ter um saldo positivo de empregos com carteira assinada. Enquanto em todos os outros portes, as baixas superaram as contratações, nas microempresas com até 19 funcionários, as admissões superaram as demissões em 3.475 vagas de emprego.

O Sebrae também mostra que a arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) foi a maior no período (janeiro a julho) desde 2014 e atingiu quase R$ 3,2 bilhões, valor que superou em 11,2% idêntico período de 2017, em termos nominais - uma prova de que o fisco potiguar registra arrecadação superior à inflação. 

Nos cinco últimos anos, o crescimento nominal desse intervalo (janeiro a julho) foi de 34,06%, para uma inflação de 27,41%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE), de junho de 2014 a junho do ano passado.

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