26 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:29
POLÍTICA
Da redação
17/08/2018 13:10
Atualizado
14/12/2018 05:32

Itamaraty minimiza a recomendação da ONU sobre direitos políticos de Lula; veja a nota

O chanceler Aloysio Nunes explica que a determinação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para que o ex-presidente Lula não tenha seus direitos cassados é apenas uma "recomendação"

O Itamaraty emitiu uma nota nesta sexta-feira (17) em que minimiza a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o Brasil respeite os direitos políticos do ex-presidente Lula. A ação da ONU, segundo a nota, não tem efeito deliberativo. 

O chanceler Aloysio Nunes explica que a determinação do Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas para que o ex-presidente Lula não tenha seus direitos cassados é apenas uma "recomendação". 

Leia a nota na íntegra:

Nota à imprensa

A Delegação Permanente do Brasil em Genebra tomou conhecimento, sem qualquer aviso ou pedido de informação prévios, de deliberação do Comitê de Direitos Humanos relativa a candidatura nas próximas eleições.

O Comitê, órgão de supervisão do Pacto de Direitos Civis e Políticos, é integrado não por países, mas por peritos que exercem a função em sua capacidade pessoal.

As conclusões do Comitê têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante.

O teor da deliberação do Comitê será encaminhado ao Poder Judiciário.

O Brasil é fiel cumpridor do Pacto de Direitos Civis e Políticos. Os princípios nele inscritos de igualdade diante da lei, de respeito ao devido processo legal e de direito à ampla defesa e ao contraditório são também princípios constitucionais brasileiros, implementados com zelo e absoluta independência pelo Poder Judiciário.

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