O delegado Rafael Arraes deve concluir nos próximos dias o inquérito policial que apura o triplo homicídio e uma tentativa, ocorridos por volta das 23h do dia 27 de julho deste ano, ao lado da Igreja do Alto da Conceição, em Mossoró-RN.
O segundo acusado dos crimes já teria sido identificado pelos investigadores da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Mossoró (DHPP). Nesta terça-feira, 21, o delegado já adiantou que na próxima semana deve divulgar mais detalhes sobre o caso.
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Na ocasião do ataque, foram assassinadas as irmãs Sheylla Mendonça Bezerra, de 19 anos, que estava grávida, e Samira Mendonça Bezerra, de 23 anos. A dona de casa Sônia Maria Mendonça, de 50 anos, mãe das duas jovens, foi baleada.
Sheylla estava grávida de 36 semanas e os médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e um policial militar, que estudar Medicina fizeram a cesárea no local e chegaram a reanimar o bebê, que seria chamado João Miguel, porém este, apesar de todos os esforços, não resistiu.
Sônia Mendonça, que foi baleada na cabeça, foi socorrida para o Hospital Regional Tarcísio Maia. Se recupera bem. Já não corre risco de morte. Foi ela quem reconheceu a autoria material do crime, atribuindo-o a Robson Francisco Silva dos Santos, de 26 anos, ex-companheiro de Sheylla.
Robson Francisco foi preso no dia 2 de agosto pelo delegado Rafael Arraes e sua equipe atendendo determinação preventiva da Justiça Estadual.
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As oitivas do caso, que chocou à população de Mossoró e região, estão sendo tomadas pelo delegado Rafael Arraes, que entrou esta semana na reta final da investigação, tendo o bacharel já interrogado várias testemunhas e familiares das vítimas e, inclusive, teria ouvido, também, o depoimento do outro suspeito, na presença de seu advogado.
Em entrevista à imprensa, quando Francisco Robson foi preso no dia 2 agosto passado, o delegado Rafael foi enfático em afirmar que havia uma segunda pessoa envolvida no crime, tendo assegurado na ocasião que estava empenhado, com a toda a equipe da Divisão de Homicídios e Proteção Pessoa, em identificar e prender o segundo envolvido.
Por lei, o delegado Rafael Arraes tem 30 dias para concluir a investigação e remeter o processo a Justiça indiciando ou não os suspeitos.