29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
MOSSORÓ
Da redação
24/08/2018 15:13
Atualizado
14/12/2018 08:47

Há 13 anos, morria Dorian Jorge Freire, um dos principais nomes do jornalismo brasileiro

O jornalista que atuou na imprensa do Sudeste e terminou sua carreira nos jornais mossoroenses se destacava pelo estilo único de escrever e uma perspicácia inigualável dentro da profissão

Há 13 anos, morria o jornalista Dorian Jorge Freire, um dos principais nomes do jornalismo brasileiro. O jornalista mossoroense que atuou na imprensa do Sudeste e terminou sua carreira nos jornais mossoroenses se destacava pelo estilo único de escrever e uma perspicácia inigualável dentro da profissão.

Sua contribuição foi reconhecida em Mossoró não apenas pelos profissionais, mas foi homenageado pelos estudantes de Comunicação Social da Uern que batizaram o Centro Acadêmico e uma estátua na praça da Redenção, a da Biblioteca Ney Pontes Duarte, no Centro, onde morou durante muitos anos. Dorian Jorge Freire também se tornou nome de uma rua no bairro Nova Betânia, do auditório da Estação das Artes Elizeu Ventania.


A estátua em homenagem a Dorian Jorge Freire na praça da Redenção, em frente de sua residência, no Centro 

Segundo o jornal O Mossoroense, que contou a sua história e onde Dorian foi editor-chefe, de 1975 a 1983, o jornalista teve uma passagem muito importante na imprensa potiguar onde trabalhou na Tribuna do Norte e Diário de Natal. Atuou ainda no Correio Paulistano, Diário Carioca, Última Hora, Editora Abril e ainda colaborava com a revista Escola e Saber.

Como escritor, Dorian Jorge Freire lançou em 1991 os livros Veredas do Meu Caminho e Dias de Domingo. A terceira edição foi publicada pela Coleção Mossoroense pelo Projeto Rota Batida, com o apoio da Petrobras.

Ele faleceu no dia 24 de agosto de 2005 e sua última aparição em vida se deu durante a entrega do Prêmio de Jornalismo da Petrobras onde bastante emocionado recebeu uma homenagem pelos 57 anos de jornalismo. A solenidade foi no Teatro Municipal Dix-huit Rosado.

Mas foi no jornal O Mossoroense que Dorian Jorge Freire teve o primeiro contato com o jornalismo, quando tinha apenas 16 anos de idade, como redator.  A partir de então, criou gosto pelo trabalho e chegou a ganhar o primeiro lugar no Prêmio Esam de Jornalismo em 1993.

Dorian fundou em São Paulo, já com 30 anos de idade, o primeiro jornal alternativo do país. O Brasil Urgente tinha circulação nacional, mas foi fechado pela ditadura militar de 1964.

Nessa hora, sem emprego, Dorian Jorge Freire teve o ombro dos amigos jornalistas como Ruy do Espírito Santo, Alceu Amoroso Lima, Luiz Antônio Pinto Moreira e Wladimir Araújo.

Foram muitas as personalidades do mundo literário que ficaram cara a cara com Dorian. Gente da política e da cultura brasileira e internacional. Entre as personalidades, destacam-se Aldous Huxley autor do clássico “Admirável Mundo Novo”;  e Paul Sartre, Prêmio Nobel de Literatura e autor do best-seller da filosofia “O Ser e o Nada” e dos livros “O Muro”,  “Com a Morte na Alma”, “Sursis” e “As Palavras.

Com informações do jornal O Mossoroense

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