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POLÍCIA
Da redação
28/08/2018 05:36
Atualizado
13/12/2018 10:07

Casal é executado a tiros na madrugada e vizinhos com medo só chamaram a polícia ao amanhecer

O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira, 28, no bairro Belo Horizonte. Polícia Militar fez o isolamento do local, que foi periciado e os corpos removidos por volta das 9 horas da manhã
Um casal foi assassinado a tiros na madrugada desta terça-feira, 28, dentro de uma residência na Rua Marinho Dantas, perto de uma capela da Igreja Católica, no bairro Belo Horizonte, zona sul de Mossoró. O medo dos moradores é tão grande que a polícia só foi avisada da ocorrência no início da manhã.

As vítimas foram identificadas como Ronilson Xavier de Paula, 49 anos, que é crediarista, e sua namorada Girlane de Oliveira Miranda, servidora do Bar 27 Saideira, que postou uma nota de pesar pela partida prematura da servidora. Segue abaixo.

A Polícia Militar foi a primeira a chegar ao local. Conversou com os moradores e nenhum quiz passar informações sobre o que aconteceu. Adiantaram, no entanto, que durante a madrugada ouviram os tiros e não sairam de casa para vê o que estava acontecendo.

O acesso a residência não tem câmeras de segurança, o que vai dificultar o trabalho da Polícia Civil para identificar os atiradores. Dentro da casa, a delegada Liane Aragão destacou que as coisas estavam reviradas, mas não existe indícios de que alguma coisa tenha sido roubado.

O perito Eduardo Alexandre, do Instituto Técnico-científico de Perícia, destacou que foram usadas 3 tipos de armas, revólver e pistola e espingarda calibre 12. Apesar da intensidade dos tiros, os moradores não avisaram a polícia. Deixaram para comunicar ao amanhecer.

O local foi periciado e os corpos removidos por volta das 9 horas da manhã desta terça-feira, 28. O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa. A princípio, os policiais não souberam precisar qual linha de investigação vão seguir.

O MOSSORÓ HOJE conversou com vários moradores durante toda a manhã desta terça-feira e absolutamente todos não quiseram comentar o caso com medo. Disseram que falar sobre o caso com a imprensa é suicidio.

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