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POLÍCIA
Da redação
29/08/2018 14:34
Atualizado
14/12/2018 08:57

Justiça marca para outubro julgamento de mais dois acusados de matar F. Gomes

O julgamento já havia sido adiado por três vezes. A última ocasião foi pautada para julho do ano passado; jornalista foi morto em 2010
Gilson Neudo e Lailson Lopes, acusados de matar o jornalista caicoense F. Gomes
A Justiça agendou para o próximo 17 de outubro, na Primeira Vara Criminal de Natal, o julgamento de  Gilson Neudo e Lailson Lopes, o "Gordo da Rodoviária", outros dois acusados de matar o jornalista caicoense F. Gomes. Segundo a juíza Eliana Alves Marinho, houve a unificação do processo e assim determinou o julgamento pelo Tribunal do Júri Popular. O julgamento já havia sido adiado por três vezes. A última ocasião foi pautada parajulho do ano passado.

Na ocasião, o julgamento de Lailson Lopes e de Gilson Neudo foi adiado pela destituição da defesa de Lailson e pela declaração do defensor público de Gilson, Serjano Torquato, que disse não ter condição de fazer um julgamento sem a separação dos processos que foram reunidos para o júri. Assim, o julgamento foi suspenso visto que o réu não pode se tornar indefeso sob risco de nulidade do julgamento.

 A juíza Eliana Marinha informou reuniu os processos com base na lei. “A lei é bem clara: a separação só deve ser feita em caso de não haver número suficiente no conselho de sentença para realização do júri”. O Ministério Público também discorda do argumento utilizado pela defesa e lembra que o Código de Processo Penal prevê o uso até de provas emprestadas.

Francisco Gomes de Medeiros foi executado a tiros na noite de 18 de outubro de 2010 na calçada de sua casa em Caicó. De acordo com a investigação, os acusados fazem parte de um grupo de pessoas que tinham o propósito de matar o radialista pelo trabalho que realizava. O assassino confesso do comunicador, mototaxista chamado Dão, já foi julgado e condenado em 2013.

Gilson Neudo e Lailson Lopes são acusados homicídio qualificado, suspeitos de planejarem o assassinato. “A acusação é de que há uma junção de interesses na cidade de Caicó de pessoas contra a vítima, que era um radialista um tanto quanto polêmico, e que por razões variadas algumas pessoas se juntam no intuito de matá-lo”, explanou o promotor responsável pelo caso.

A Justiça já havia condenado o João Francisco dos Santos, o Dão, a 27 anos en regime fechado e a pagamento de R$ 300 mil como forma de indenização à família de F. Gomes.

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