18 ABR 2024 | ATUALIZADO 12:17
POLÍCIA
Da redação
30/08/2018 13:35
Atualizado
13/12/2018 21:17

Tribunal do Júri condena Diego Tardelli a 20 anos de prisão pelo assassinato de Chiquinho

A morte de Chiquinho, que teria ocorrido devido a outro assassinato, resultou em várias outras mortes em Mossoró; um segundo elemento envolvido neste crime pegou 16 anos de prisão
O Tribunal do Júri Popular condenou Francisco de Assis Diego da Silva, o Diego Boneca, a 16 anos de prisão em regime fechado, e Diego de Souza Pontes, o Diego Tardelli, a 20 anos, também em regime fechado, por ter matado Francisco Ferreira Viana, o Chiquinho, á época com 37 anos, na Rua Anatália do Melo Alves, no bairro Paredões em Mossoró-RN.

O julgamento começou por volta das 8h30. O juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros presidiu os trabalhos. O promotor de Justiça Armando Lúcio Ribeiro representou o Ministério Público Estadual. O defensor público Diego Melo da Fonseca atuou na defesa de um réu e a advogada Fernanda Greyce de Sousa Fernandes na defesa do outro réu.

O promotor Armando Lúcio Ribeiro argumentou aos sete jurados que os réus são considerados perigosos nos paredões e que realmente haviam provas suficientes nos autos para condena-los por homicídio qualificado. O defensor público e a advogada alegaram que os réus eram inocentes e pleitearam junto ao Conselho de Sentença a absolvição dos dois.

Após os debates no plenário, o Conselho e Sentença entendeu que o promotor Armando Lúcio Ribeiro estava correto e condenou os réus. Diante das circunstâncias do processo e o que é previsto em lei, o juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros aplicou pena de 16 anos de prisão para Diego Boneca e 20 anos de prisão para Diego Tardelli. Os dois no regime fechado.


Assassinato que resultou em mais assassinatos

As investigações apontaram que Diego Tardelli matou Chiquinho porque este teria reclamado do assassinato de um jovem perto do museu. Após a morte de Chiquinho, dois suspeitos foram mortos no bairro Santo Antônio, que seria comparsa de Diego Tardelli.

Em seguida, foi assassinado a tiros Antônio Cortez Sobrinho, na calçada da casa de Chiquinho. Em seguida, houve um segundo ataque na região do Santo Antônio e novamente tombaram outros dois mortos. Em seguida, já agora em 2018, mataram a adolescente Fernanda Alice de Freitas, na época, com 16 anos, e balearam a mãe dela, Valéria Guedes de Freitas.

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