23 ABR 2024 | ATUALIZADO 11:08
POLÍCIA
Da redação
17/09/2018 14:34
Atualizado
14/12/2018 08:58

Mulher confessa ter matado aposentado por que apanhava por não querer fazer sexo

A informação foi repassada à imprensa pelo delegado Rafael Arraes, que junto com sua equipe, elucidou o caso, ocorrido dia 11 de setembro; Samara será indiciada em inquérito policial por homicídio
Reprodução/TV Terra do Sal
A Delegacia de Homicídios de Mossoró elucidou mais um caso de assassinato, ocorrido no dia 11 de setembro no bairro Santo Antônio, em Mossoró. Após investigação, o delegado Rafael Arraes e sua equipe chegaram até a autora do crime: Maria Samara da Silva.

Em entrevista à imprensa, Rafael Arraes informou que Maria Samara manteve um relacionamento com a vítima, o aposentado Raimundo José Gonçalves, de 58 anos, por muito anos e não estaria mais correspondendo ao mesmo. O idoso foi morto com uma cutilada de faca na região do abdômen. O corpo foi encontrado horas depois pelos vizinhos.

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O delegado explicou: "Ela relata que já teve um relacionamento com Seu Raimundo e que apesar de dormir quase toda noite na residência dele, ela já tinha um relacionamento com outra pessoa, mas quando essa namorada dela saía da casa, o seu Raimundo agredia a mesma tentando ter relações sexuais e ela não aguentava mais essa situação".

Ainda segundo Rafael Arraes, no dia do crime, Samara, que estava com uma faca na cintura, discutiu com a vítima. Após a briga, ela desferiu uma facada em Seu Raimundo, que foi a óbito. "Todos dormiam na mesma casa, quando a namorada da Samara saía ele procurava ela para ter relações sexuais, desde adolescente ele mantinha um relacionamento com ela, mas desde que ela arranjou esse novo relacionamento, ela não estava mais cedendo as investidas do senhor Raimundo", revelou Arraes.

O delegado ressaltou que o caso não se configura como legítima defesa, pois, conforme o depoimento da acusada, não houve agressão por parte dele no dia do crime. Samara responde ao assassinato, até então, em liberdade. A mesma será indiciada no inquérito, que após concluso, será remetido à justiça potiguar para adoção das medidas cabíveis.

Veja entrevista do delegado Rafael Arraes:


 

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