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POLÍCIA
Da redação
19/09/2018 12:38
Atualizado
13/12/2018 10:35

Acusado de matar ex com duas facadas pega 25 anos de prisão em regime fechado

Italo Carlos confessou o crime; As testemunhas também prestaram depoimento durante o julgamento e reafirmaram o que já haviam falado na instrução do processo; Italo matou a ex porque ela não queria mais viver com ele
A sociedade mossoroense condenou Italo Carlos de Paula Silva a 25 anos de prisão em regime fechado por ter matado, a facadas, a ex-esposa Ana Cristina dos Santos Pereira, no dia 12 de novembro de 2017, no bairro Dix Sept Rosado (Forno Velho), Oeste de Mossoró-RN.

O julgamento aconteceu na manhã desta quarta-feira, 19. O Tribunal do Júri Popular se reuniu, sob a presidência do juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros, no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins, localizado no Conjunto Walfredo Gurgel, zona leste da cidade.

Na ocasião do julgamento, inicialmente o juiz Vagnos Kelly colocou as testemunas para prestar depoimento e por último o réu Italo Carlos, assumiu autoria das duas facadas que tirou a vida de Ana Cristina. O crime foi testemunhado pela mãe dela, pela irmã e por uma criança de 2 anos.

Em seu depoimento, Italo Carlos chegou a deixar a entender que a ex-esposa Ana Cristina teria mando homens em sua residência matá-lo. Enfurecido com esta possibilidade, teria se armado de faca, pulado o muro da casa da mãe da vítima e a esfaqueado dentro do quintal. 

Esta versão do réu Italo Carlos não obteve respaldo dos familiares da vítima que estava assistindo ao julgamento. Em off, eles disseram que na verdade o Italo Carlos se revoltou porque Ana Cristina, com 24 anos, não queria mais morar com ele. Havia encerrado o curto tempo de casamento.

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No julgamento, o promotor Armando Lúcio Ribeiro pediu a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado e baseado na Lei Maria da Penha. O Defensor Público Diego Melo tentou convencer o corpo de jurados formado por sete pessoas da sociedade a retirar uma qualificadora.

Após os debates, o Conselho de Sentença, em sala secreta, decidiu pela condenação do réu. Nos termos aprovado pelos jurados, o juiz Vagnos Kelly aplicou pena de 25 anos de prisão. O defensor público não demostrou interesse em recorrer da decisão dos jurados e o Ministério Público Estadual também.

Quando o processo transitar em julgado, Italo Carlos será transferido da Cadeia Publica, onde aguardou julgamento preso, para o Centro Penal Doutor Mário Negócio.

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