20 ABR 2024 | ATUALIZADO 22:33
POLÍCIA
Da redação
20/09/2018 13:24
Atualizado
14/12/2018 09:03

Réu confessa que matou ajudante por ciúmes da ex e é condenado a 14 anos de prisão

Abdiel da Silva Domiciano foi condenado a 14 anos de prisão por homicídio qualificado e absolvido do crime de tentativa de homicídio; O réu confessou o motivo do crime e disse que seu objetivo não era matar o comerciante
O Tribunal do Júri Popular condenou nesta quinta-feira (20), o réu Abdiel da Silva Domiciano a 14 anos de prisão no regime fechado por homicídio qualificado. Na mesma ocasião, ele foi inocentado por uma tentativa de homicídio. O acusado vinha negando ter praticado estes crimes e somente hoje no Salão do Júri confessou.

Ambos os crimes ocorreram em janeiro do ano passado no bairro Santo Antônio, zona norte de Mossoró. O julgamento aconteceu no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins e foi concluído no final da manhã.

O júri foi presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. A acusação foi feita pelo promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro e o defensor público Diego Melo defendeu os interesses do réu. Após explanações de ambas as partes, o Conselho de Sentença se reuniu e decidiu pela condenação do réu por homicídio qualificado e pela absolvição do crime de tentativa de homicídio. 

Abdiel foi condenado por matar a tiros no dia 7 de janeiro de 2017, o ajudante Pedro Ítalo Santos Costa e ter baleado o comerciante Amon Peixoto Faria. Em relação à tentativa de homicídio, defesa e acusação entenderam que o réu não tinha como objetivo matar o comerciante, por isso, ambos concordaram, fazendo com que o Conselho de Sentença absolvessem o réu deste crime.

Durante o julgamento ficou esclarecido que Petro Ítalo teria um relacionamento com a ex-companheira de Abdiel, por isso, ele era o alvo do ataque a tiros, conforme relatou o réu no depoimento. Por estar na ocasião, Amon acabou sofrendo bala perdida. Veja depoimento abaixo:



O réu tem uma ficha longa na polícia pela prática de homicídios. Em agosto passado, ele foi condenado a 18 anos de 8 meses de prisão no regime fechado, por matar a tiros o gari Lucas Serafim da Silva, 18 anos, e balear o colega dele Reginaldo Aquino. O motivo do crime é o mesmo: Reginaldo era o alvo dos disparos por ter tido um relacionamento com a ex-companheira do acusado.

Abdiel será julgado novamente no dia 24 de outubro deste ano por outros dois homicídios praticados na companhia de comparsas. Na ocasião, cinco pessoas foram mortas durante um baile funk em março do ano passado no Boa Vista.

 

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