25 ABR 2024 | ATUALIZADO 16:17
POLÍTICA
Da redação
25/09/2018 12:54
Atualizado
14/12/2018 08:00

Alckmin adere à campanha '#EleNão' contra Bolsonaro em programa eleitoral

O programa cita a invasão do grupo "Mulheres Contra Bolsonaro" no Facebook, que tinha mais de 2 milhões de pessoas. Também mostra vídeos em que Bolsonaro faz declarações homofóbicas
Propaganda eleitoral do Alckmin na TV
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, vai aderir a campanha "#EleNão", criada por mulheres contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), no seu programa eleitoral que será veiculado na noite desta terça-feira. A peça, que começa com a candidata a vice-presidente, Ana Amélia (PP) negando um boato sobre o apoio da chapa ao PT, foca novamente seus ataques em Bolsonaro.

A propaganda lembra, entre outras coisas, a frase do general Hamilton Mourão (PRTB), candidato a vice do capitão reformado, que afirmou que famílias apenas com mãe e avó são "fábricas de desajustados". Após isso, o programa mostra o depoimento de uma eleitora que termina com a frase "Ele não, Geraldo Alckmin sim". A apresentadora do programa eleitoral aparece em frente a um fundo preto, com os dizeres "#EleNão".

O programa cita a invasão do grupo "Mulheres Contra Bolsonaro" no Facebook, que tinha mais de 2 milhões de pessoas. Também mostra vídeos em que Bolsonaro faz declarações homofóbicas.

"Eu não gostaria de ter vizinho meu, um casal homossexual morando ali, com meus filhos pequenos em casa", diz Bolsonaro em um deles.
A propaganda cita ainda notícias que indicam o apoio de grupos neonazistas a atos favoráveis ao capitão da reserva.

No programa, o candidato do PSDB tenta se equilibrar entre as críticas a Bolsonaro, mas sem se afastar do antipetismo. No início da propaganda, Ana Amélia questiona um boato que corre nas redes sociais de que Alckmin apoiaria o candidato do PT.

"Repito: eu e o Geraldo somos contra o PT, não queremos de volta o partido do Petrolão, dos escândalos, dos desvios do dinheiro público", diz a companheira de chapa de Alckmin.

Ao final do programa, Geraldo Alckmin diz que é contra "radicais de direita" e os "radicais de esquerda". O candidato relembra a proposta, feita pelo conselheiro econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, de substituir impostos pelo retorno da CPMF, e diz que o eleitor poderia evitar que Lula fosse solto.

"(Você) Pode evitar que o país mergulhe na escuridão, com menos direito para as mulheres, com discriminação pela cor, pelo sexo e pela religião. Está também em suas mãos evitar que a corrupção e a roubalheira voltem a comandar o país", diz Alckmin.

Com informações da Agência O Globo 

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