O Tribunal do Júri Popular condenou o réu Rafael Lemos Pereira a 12 anos de prisão no regime fechado por homicídio qualificado e Yêgo Alves Pereira a 7 anos de prisão no regime semiaberto por homicídio simples. O júri aconteceu na manhã desta quarta-feira (26), no Fórum Desembargador Silveira Martins.
Rafael e Yêgo foram condenados por matar o ex-presidiário Jean Carlos da Mota, em novembro de 2016, em Mossoró. A vítima foi baleada na favela das Malvinas e morreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto de São Manoel.
Na mesma ocasião, a dupla foi julgada por supostamente assaltar Oleano Alves Ferreira, levando sua motocicleta. Este crime ocorreu logo após o assassinato de Jean Carlos. Quando os policiais militares foram ao local do crime, populares informaram que as pessoas que atiraram em Jean Carlos eram as mesmas que levaram a motocicleta de Oleano, que registrou um boletim de ocorrência na delegacia.
Dias depois, Rafael Lemos Pereira foi até a delegacia registrar um boletim de ocorrência do suposto furto de sua motocicleta. O veículo, conforme as investigações, foi deixado pelo acusado no local após praticar o homicídio. Na delegacia, Rafael foi identificado como suspeito do crime e foi preso.
De acordo com o promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro, Rafael Lemos teria sido o atirador e Yêgo Alves ajudou no crime fornecendo fotografias da vítima e de seus familiares. O motivo do assassinato seria por que a vítima Jean Carlos teria participado da morte do pai de Rafael. No entanto, Armando Lúcio completa que esta é a versão do réu Rafael Lemos. A versão não foi comprovada e não há processo que trate o suposto homicídio do pai dele.
Após explanações do Ministério Público e do defensor público Diego Melo da Fonseca, o Conselho de Sentença se reuniu e decidiu pela condenação da dupla por homicídio. O júri foi presidido pelo juiz Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros.
Nesta quinta-feira (27), será julgado, em Mossoró, o réu Luan Victor da Silva Oliveira.
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