25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
ESTADO
Da redação
15/10/2018 12:15
Atualizado
14/12/2018 09:29

Em nota, IFRN se posiciona contra casos de intolerância política e agressão

Casos se multiplicam pelo país e já foram registrados situações semelhantes em Mossoró e Natal; A instituição se posicionou em defesa das diferenças e direitos de expressão garantidos pela democracia
Arquivo Mossoró Hoje
O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), divulgou uma nota pública em repúdio aos casos de agressão sofridos por cidadãos em todo o país referentes à intolerância política. A instituição se posicionou em defesa das diferenças e direitos de expressão garantidos pela democracia.

Trecho da nota: 
"Os casos de intolerância também foram citados em nota pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com a qual o IFRN se solidariza e se une como instituição de ensino pública, autônoma e de qualidade referenciada socialmente. Desse modo, lamenta os casos de violência física e moral sofridos por qualquer cidadão e aponta o diálogo e a educação como caminhos para superar o momento de tensão e construir um país com mais inclusão e democracia.

O posicionamento toma como base um dos principais norteadores das ações do Instituto, a sua função social, a qual enfatiza o compromisso com a formação humana integral, o exercício da cidadania e a produção e a socialização do conhecimento, “visando, sobretudo, à transformação da realidade na perspectiva da igualdade e da justiça sociais”.


A nota pública é assinada pelo reitor Wyllys Farkatt Tabosa, representando o Colégio de Dirigentes do IFRN.

O Rio Grande do Norte já registrou alguns casos de intolerância política recentemente. O primeiro caso de grande repercussão foi o da médica que rasgou a receita de um paciente idoso após ele afirmar que não votou em Jair Bolsonaro para presidente e sim em Fernando Haddad. O caso aconteceu no Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. A médica Tereza Dantas pediu desculpas em entrevista e disse que agiu por "impulso".

Em Mossoró, um jovem estudante da UERN alegou ter sido ameaçado de morte, com uso de arma de fogo, pelo simples fato dele ter abraçado o namorado em frente ao campus do IFRN. Elanio Araújo publicizou o caso a partir de vídeos gravados e publicados na internet.

Também no RN, mais um caso lamentável. A jornalista Juliana Celli, que atua na Assembleia Legislativa, denunciou o deputado Getúlio Rêgo por ter sido vítima de xingamentos. Em declaração nas redes sociais, Juliana disse que, em conversa informal com o deputado, se recusou a fazer o gesto de arma com as mãos - símbolo do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, do PSL. A jornalista disse que foi chamada de mentirosa e corrupta.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário