28 MAR 2024 | ATUALIZADO 15:06
POLÍCIA
Da redação
22/10/2018 08:34
Atualizado
13/12/2018 21:14

Réu pega 29 anos e 4 meses de prisão por tentar matar dona de casa e filha queimadas no Santa Júlia

O julgamento popular aconteceu nesta segunda-feira (22) no Fórum Municipal; Deusilene Antônia e Glícia Roberta tiveram os corpos queimados em julho de 2016. Até hoje as duas carregam sequelas físicas e psicológicas
Reprodução/TV Terra do Sal
O Tribunal do Júri Popular condenou o réu Aldecir Avelino de Fonseca Júnior, conhecido como Júnior Pardal, a 29 anos e 4 meses de prisão no regime fechado por tentar matar queimada a dona de casa e ex-artesã Deusilene Antônia da Silva Santana e sua filha cadeirante Glícia Roberta, na época com 15 anos, dentro de casa no dia 14 de julho de 2016, no Conjunto Santa Júlia, em Mossoró. O julgamento aconteceu nesta segunda-feira (22), no Fórum Municipal Desembargador Silveira Martins.

Mãe e filha tiveram o corpo totalmente queimado, ficaram meses internadas, uma em Fortaleza e outra em Natal, e sofrem até hoje com sequelas físicas e psicológicas. As duas mudaram de cidade com medo dos bandidos. 

Em dezembro de 2017, o MOSSORÓ HOJE entrevistou mãe e filha, que vieram a Mossoró para cobrar do Ministério Público e Justiça respostas sobre o atentado que sofreram.

O julgamento foi presidido juiz de Direito Vagnos Kelly Figueiredo de Medeiros. Após explanação do promotor de justiça Armando Lúcio Ribeiro e defensoria pública, o Conselho de Sentença se reuniu e decidiu pela condenação do réu.

O crime teria sido motivado porque o filho de Deusilene discutiu com o irmão do acusado Júnior Pardal. O réu quis se vingar e acabou tocando fogo na casa com a dona de casa e sua filha dentro. O marido de Dona Antônia e os vizinhos resgataram as duas a tempo do fogo consumir tudo. Por pouco não morreram.

Deusilene e sua filha, que usa cadeira de rodas por ser portadora de uma doença rara, tiveram que fazer tratamento na pele em Fortaleza e Natal. Ficaram meses internadas até poderem voltar para casa. Atualmente residem na região de Natal.

Em entrevista, Deusilene disse que se sentia "sem rumo na vida". Carregam no olhar a dor e sofrimento daquela noite. Deusilene que trabalhava como artesã teve que deixar o ofício porque devido a sequela nos braços.

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