28 MAR 2024 | ATUALIZADO 17:57
ESTADO
Da redação
31/10/2018 13:52
Atualizado
13/12/2018 06:28

Pesquisa desenvolvida na UFRN sobre preservação de pirarucu vence Prêmio Jovem Cientista

Estudo sobre manejo sustentável do pirarucu na região da Amazônia foi destaque no concurso que reuniu 1.500 pesquisas de todo o país

Uma pesquisa feita na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) pelo doutor em ecologia João Vitor Campos e Silva venceu a 29ª edição do Prêmio Jovem Cientista na categoria Mestre e Doutor.

A premiação ocorre desde 1981 e é uma iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), instituição federal de incentivo à ciência, tecnologia e inovação.

O pesquisador desenvolveu um modelo que recupera populações de pirarucu em regiões protegidas da Amazônia.

O alto consumo da espécie pelos povos amazônicos e o elevado valor comercial fazem do pirarucu um importante elemento gastronômico, cultural e econômico da região. Por outro lado, a grande procura representa uma ameaça à população do maior peixe de escamas do mundo.

Foi justamente a preocupação com o impacto ambiental dessa prática que inspirou a tese de doutorado de João Vitor Campos e Silva, voltada para um manejo consciente do pirarucu e uso sustentável dos recursos naturais. "o modelo vem recuperando não só as populações de pirarucu mas outras espécies que garantem a segurança alimentar das comunidades, também estão sendo beneficiadas", conta o biólogo.

De acordo com Silva, o manejo consciente do pirarucu já apresenta resultados e é uma ferramenta fundamental para a preservação da biodiversidade nas águas calmas da bacia amazônica. "A prática vem gerando melhorias socias e econômicas para a comunidade com investimentos em saúde, educação e desenvolvimento rural para os moradores", destaca.

Atualmente João Vitor Campos e Silva é pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Dos seus 35 anos de vida, uma década foi dedicada ao trabalho na Amazônia. O paulista natural de Piedade, distante 100 km da capital São Paulo, passou 4 anos desenvolvendo o trabalho vencedor do Prêmio Jovem Cientista no RN, sob orientação do professor do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRN, Carlos Peres.

Com informações do G1

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