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POLÍCIA
Da redação
03/11/2018 05:40
Atualizado
14/12/2018 08:33

Ataque em Upanema pode ter sido pelo fato de uma das vítimas parecer com acusado do caso Ildônio

Breno Oliveira, que sobreviveu, é muito parecido com um adolescente envolvido com o assassinato do soldado Ildônio, ocorrido na RN 117 no dia 16 de agosto passado; o caso deve ser investigado pela Polícia Civil
A principal desconfiança em Upanema é que o ataque a tiros a Jeferson Ryan Ribeiro da Silva, de 17 anos, e Breno Manoel de Oliveira Ferreira, de 19 anos, foi porque um deles parece muito com um dos assassinos envolvidos com a quadrlha que matou convardemente o cabo PM Ildônio, crime este ocorrido no dia 16 de agosto na RN 117, trecho entre Governador Dix Sept Rosado e Caraúbas.

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O Ministério Público Estadual já denunciou 19 pelo assassinato de Ildônio. Destes, ao menos sete participaram diretamente do crime, que aconteceu quando o policial se dirigia de Caraúbas no ônibus dos estudantes para cursar faculdade em Mossoró.

Os assassinos o tiraram de dentro de ônibus, o executaram na parte externa e levaram os pertences de valor dos estudantes. A Polícia fez uma força tarefa de policiais voluntários, mobilizou até o helicoptero do Governo do Estado e desbaratou a quadrilha, que seria do Sindicato do RN.

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Um dos envolvidos com a quadrilha acusada de matar Ildônio é um adolescente que é muito parecido com o Breno Manoel, que sobreviveu ao ataque em Upanema. Os dois são da mesma região. Inclusive, as fotografias que os dois divulgaram nas redes sociais aparecem com o mesmo boné e tem os rostos parecidos.

Estes fatores levaram a população de Upanema e até os policiais a desconfiarem que o ataque pode ter sido por engano. O alvo dos assassinos seria o adolescente que teria envolvimento com a quadrilha que matou Ildônio e não os dois assassinados.

Após a quadrilha ter sido desbaratada, sendo que alguns foram presos, outros mortos em confronto com a polícia e outros estão sendo procurados, os próprios membros do bando começaram a eliminar uns aos outros, como queima de arquivo. 

Entretanto, não se pode descartar a possibilidade de o ataque não ter sido por engano. É que os próprios familiares das vítimas reconhecem que eles eram trabalhosos e inclusive já esperavam o pior. Tinham envolvimento com o crime.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil de Upanema/RN.


 

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