25 ABR 2024 | ATUALIZADO 18:39
POLÍTICA
Da redação
06/11/2018 13:16
Atualizado
13/12/2018 07:53

Integrante da equipe de Bolsonaro foi acusado de estelionato e três vezes alvo da Lei Maria da Penha

Duas acusações contra Lemos — também eleito deputado federal pela Paraíba — foram arquivadas posteriormente a pedido da ex-mulher, Ravena Coura, que mudou o depoimento
Gulliem Charles Bezerra Lemos, mais conhecido como Julian Lemos , é um dos 27 homens nomeados para compor a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Na ficha de Lemos, que coordenou a campanha de Bolsonaro no Nordeste, consta uma condenação por estelionato em primeira instância em 2011, que prescreveu antes de novo julgamento, e três processos por violência doméstica entre os anos de 2013 e 2016.

Duas acusações contra Lemos — também eleito deputado federal pela Paraíba — foram arquivadas posteriormente a pedido da ex-mulher, Ravena Coura, que mudou o depoimento e justificou à Justiça que havia extrapolado os fatos em suas denúncias.

O terceiro processo foi movido pela irmã do parlamentar eleito, Kamila Lemos, e ainda está em curso. Um ano depois da abertura do processo, foi apresentada uma petição na qual Kamila informava que as partes já tinham resolvido o caso. Ainda assim, uma audiência para ouvir os irmãos foi convocada para dia 20 de outubro, mas não foi realizada.

Lemos afirmou ao jornal O Globo em reportagem publicada em março , que o processo em que é acusado pela irmã só está em aberto porque ela mora no exterior, mas que já havia apresentado petição à Justiça negando a versão anterior do ocorrido. Na época, o deputado disse também que "A Lei Maria da Penha no Brasil é um instrumento tanto de defesa da mulher quanto de vingança".

No caso de estelionato, Lemos foi condenado por utilizar uma certidão falsa de uma empresa da qual era sócio para fechar um contrato de prestação de serviços com o governo da Paraíba em 2004. A demora no julgamento, porém, fez com que o processo prescrevesse antes da decisão em segunda instância. O parlamentar também nega participação no caso.

Com informações da Agência O Globo

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