19 ABR 2024 | ATUALIZADO 17:50
ESTADO
Da redação
07/11/2018 13:19
Atualizado
13/12/2018 06:21

Sesap qualifica profissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência

A Secretaria da Saúde, através da Área Técnica da Saúde da Mulher, tem como prioridade, desde 2016, a qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência em suas unidade

O dia 25 de novembro é lembrado em todo o mundo como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher. A data foi criada para denunciar a violência contra as mulheres no mundo tudo e exigir políticas em todos os países para sua erradicação.

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Área Técnica da Saúde da Mulher, tem como prioridade, desde 2016, a qualificação de equipes multiprofissionais para atendimento a mulheres vítimas de violência em suas unidades hospitalares. O trabalho é feito de modo que cada Região de Saúde do Rio Grande do Norte tenha um serviço de referência e que garanta o acesso às vítimas de violência. A partir das Portarias e das qualificações oferecidas pelo Ministério de Saúde são formados multiplicadores.

“Esses casos exigem um acolhimento especial, feito por uma equipe multiprofissional formada por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, que proporcionem uma escuta qualificada e compartilhada, de modo que não seja necessário repetir o relato a cada profissional, e após o acolhimento seja encaminhada às profilaxias necessárias”, explica Sônia Fernandes, da Área Técnica da Saúde da Mulher. O atendimento médico será registrado apenas para banco de dados, e não é uma denúncia.

No próximo dia 27 a Sesap vai oferecer qualificação para as equipes multiprofissionais da Maternidade do Divino Amor e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambas no município de Parnamirim. O Hospital José Pedro Bezerra (Santa Catarina), Maternidade do Divino Amor, Hospital Ana Bezerra (em Santa Cruz), Centro de Saúde Anita Garibaldi (em Macaíba), além de outras unidades, são algumas com programas de acolhimento específicos para atendimento a mulheres vítimas de qualquer tipo de violência.

“Lembramos que para receber atendimento de saúde não é necessário ter boletim de ocorrência, por isso a mulher não deve ter medo e precisa procurar atendimento em saúde para receber a anticoncepção de emergência, se for sua vontade, e a profilaxia para doenças sexualmente transmissíveis, no caso da violência sexual”, explica Sônia Fernandes.

Dados

O Núcleo de Prevenção a Violência, Promoção da Saúde e Cultura de Paz (NPVA) da Sesap notificou, em 2017, quase dois mil casos de violência doméstica, sexual e outras violências contra mulheres de todas as faixas etárias, incluindo crianças. Os registros do primeiro semestre de 2018 registraram cerca de mil casos.

Notas

Publicidades

Outras Notícias

Deixe seu comentário