16 ABR 2024 | ATUALIZADO 10:18
ESTADO
Da redação
08/11/2018 12:42
Atualizado
14/12/2018 05:00

Fátima defende redução do preço do milho em grão vendido pela Conab

"Este novo preço é praticamente o valor cobrado pelo mercado, o que é um absurdo, já que os preços da Conab deveriam ser subsidiados", diz a governadora eleita

A governadora eleita pelo Rio Grande do Norte, senadora Fátima Bezerra, criticou, na quarta-feira, o aumento do preço do milho em grão vendido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para os produtores rurais, por meio do Programa de Vendas em Balcão. A saca de 60 quilos passou de R$ 33 para R$ 51,66.

"Este novo preço é praticamente o valor cobrado pelo mercado, o que é um absurdo, já que os preços da Conab deveriam ser subsidiados. Nós não podemos aceitar este aumento abusivo. É um desrespeito! Eles não levam em conta as condições e a realidade dos produtores do Nordeste, que já sofrem com a baixa produtividade em decorrência da seca", afirmou Fátima.

Na semana passada, o governo autorizou a venda de uma quantia suplementar de 100 mil toneladas do grão, pela Conab. No início do ano, o governo já havia autorizado a venda de 200 mil toneladas pela Conab ao preço de R$33. O novo valor cobrado está inviabilizando a compra por pequenos criadores de aves, suínos, bovinos, ovinos e caprinos, principalmente na região nordeste, que sofreu 7 anos seguidos com seca.

Fátima destacou ainda que a Associação Norte Riograndense de Criadores (ANORC) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Norte (FETARN) tem denunciado esse aumento abusivo e pedido apoio dos parlamentares para que este preço seja revisto pela Conab.

Fátima, como presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), solicitará uma reunião com o ministro da agricultura, Blairo Maggi, para debater este aumento abusivo do milho em grão vendido pela Conab.

Por sugestão do senador Paulo Rocha, a CDR também apresentará, na próxima semana, um requerimento de informações buscando esclarecimento da Conab sobre o caso. O requerimento será subscrito pela senadora Fátima Bezerra e pelo senador José Amauri.

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