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MOSSORÓ
Da redação
16/11/2018 12:51
Atualizado
13/12/2018 08:17

Pesquisadora da Ufersa é premiada em Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos na área animal

A pesquisa paz parte do doutorado conduzido por Jacinara Hody Gurgel Morais Leite, atualmente Pós-Doc do Laboratório de Fisiologia Adaptativa e Conservação de Recursos genéticos, sob orientação da professora Débora Façanha
Divulgação/Ufersa

O trabalho titulado ”Avaliações adaptativas derrubam a suposição de menor capacidade adaptativa da variedade branca da raça Morada Nova” foi apresentado na sessão oral durante o V Congresso Brasileiro de Recursos Genético e foi premiado como terceiro melhor trabalho apresentado durante o evento.

A pesquisa paz parte do doutorado conduzido por Jacinara Hody Gurgel Morais Leite, atualmente Pós-Doc do Laboratório de Fisiologia Adaptativa e Conservação de Recursos genéticos, sob orientação da professora Débora Façanha.

O trabalho de tese fez parte de um projeto maior que visa a Conservação e Melhoramento Genético da Raça Morada Nova liderado pela Embrapa Caprinos e ovinos em parceria com a Ufersa. A equipe da professora Débora Façanha vem trabalhando com a valorização dos recursos genéticos animais desde a implantação do projeto, em 2008 e já desenvolveu pesquisas que provam a boa capacidade adaptativa da Raça Morava Nova nas condições de semiárido.

“Inicialmente, o projeto se limitou à avaliação de caracteres adaptativos da variedade vermelha da Raça Morada Nova, no entanto vimos a campo que a variedade branca também apresenta qualidades a serem trabalhadas, porém existem poucas informações em relação a capacidade produtiva, reprodutiva, resistência de parasitas e adaptabilidade desses animais, o que refletiu no desuso da raça e redução do efetivo da população”, explica a professora Débora façanha, complementando que “diante desse cenário, tivemos como objetivo caracterizar os animais da variedade branca e vermelha com a finalidade de expandir o uso desses animais”.

O Congresso foi realizado em Fortaleza/CE, de 6 a 9 de novembro, com participação de diversas instituições do Brasil e palestrantes estrangeiros, o que é positivo em relação à divulgação da qualidade dos trabalhos conduzidos dentro da Ufersa. A pesquisadora premiada informa que, apesar de saber da qualidade do material exposto durante o evento, ficou surpresa com a premiação, visto que estava concorrendo com pesquisadores renomados na área de recursos genéticos no mundo.

“Já estava lisonjeada pela seleção do trabalho entre os cinco que iriam ser apresentados na Sessão Oral e a premiação veio confirmar a qualidade do trabalho conduzido durante o doutorado, no qual passou por diversos empecilhos por ser conduzido fora da universidade no ambiente natural no qual os animais são manejados. Acredito que o grande diferencial foi ter trabalhado com animais localmente adaptados que representam um recurso genético adequado para criação nas condições do semiárido brasileiro”.

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