29 MAR 2024 | ATUALIZADO 18:35
ESTADO
Sérgio Henrique Santos, Inter TV Cabugi
06/12/2018 08:55
Atualizado
13/12/2018 03:35

Trinta cubanos do Mais Médicos no RN embarcam de volta para Cuba

Trinta médicos que faziam parte do Programa Mais Médicos no interior do estado viajaram nesta quarta-feira (5) de volta pra Cuba. O voo saiu do aeroporto de São Gonçalo do Amarante
Com a saída dos médicos cubanos, o conselho das secretarias municipais de saúde manifestou preocupação
Reprodução/Intertv

Foram 18 meses atendendo pacientes em Serra Negra do Norte, no Seridó potiguar. No saguão de embarque, pouco antes de partir, o médico Henry Rodriguez disse que estava com o sentimento de dever cumprido.


“Foi uma experiência muito boa, foi agradável. Estamos regressando à nossa pátria, a seguir trabalhando lá e seguir com nosso projeto”, disse o médico estrangeiro.


Trinta médicos que faziam parte do Programa Mais Médicos no interior do estado viajaram nesta quarta-feira (5) de volta pra Cuba. O voo saiu do aeroporto de São Gonçalo do Amarante às 14h30 com destino a Brasília, onde faz uma conexão. De lá segue para Havana, a capital cubana.


O programa mais médicos tinha 142 médicos cubanos atuando no Rio Grande do Norte. Desses 142, 24 já tinham ido embora. Com a saída desses outros 30 nesta quarta, 88 permanecem no Rio Grande do Norte.


Com a saída dos médicos cubanos, o conselho das secretarias municipais de saúde manifestou preocupação. É que alguns municípios ficaram sem médicos, e em outras cidades alguns profissionais brasileiros migraram do programa Saúde da Família para o Mais Médicos, desfalcando o P.S.F. é o que argumenta Dailva Bezerra, vice-presidente Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RN) e secretária de Saúde de São Paulo do Potengi, no interior do estado. “90% dos médicos que se inscreveram neste novo edital, eles saíram de equipes de P.SF. Para o Mais Médicos. Com isso fica a população desassistida, como prevíamos”, reforça.


A coordenadora da Comissão Estadual do Mais Médicos, Ivana Fernandes, espera que as vagas sejam preenchidas com o edital de convocação publicado pelo Governo Federal. Contudo ela adianta que, em caso de não preenchimento, um novo editar será aberto, para brasileiros formados no exterior, ou estrangeiros.

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